A Apple, a Samsung e a HUAWEI são os únicos fabricantes de smartphones que oferecem atualmente processadores totalmente personalizados. Já a Google disponibiliza chips Tensor semi-personalizados em parceria com a Samsung. Entretanto já tÃnhamos ouvido falar que a Xiaomi poderia juntar-se a este clube com um novo processador para smartphones, e parece que chegaram as primeiras informações à Internet.
Mercado treme: Xiaomi prepara processador para smartphones!
O conhecido informador Yogesh Brar publicou algumas informações sobre o novo processador para smartphones da Xiaomi. Para começar, acredita-se que o chipset é baseado no processo de 4nm de segunda geração da TSMC (N4P) e tem números de desempenho semelhantes aos do Snapdragon 8 Gen 1 de 2022. Isto significa que este processador está muito atrás dos chips atuais em termos de potência. Isto sem falar nos modelos de próxima geração.
Entretanto o “leakster” também alega que a fabricante chinesa de chips Unisoc fornece o modem 5G e que o chipset será revelado no primeiro semestre de 2025.
Seja como for tem de se começar por algum lado e esta entrada da Xiaomi no mercado de processadores para smartphones pode assustar a Samsung e o seu negócio Exynos.
Esta não é a primeira vez que ouvimos falar da Xiaomi a trabalhar potencialmente num novo chip para smartphones. O CEO da MediaTek, Rick Tsai, sugeriu um projeto de chipset Xiaomi personalizado em janeiro de 2024.
Também não seria o primeiro processador de smartphones personalizado da Xiaomi. A empresa lançou o chip Surge S1 em 2017, alimentando o smartphone Mi 5C. Para além disso pensou em lançar outro, mas abandonou seus esforços de chipset personalizado antes que pudesse ser formalmente anunciado. Desde então, a empresa passou a desenvolver chips menores focados na gestão de energia/bateria, carregamento e imagem. Estes chips encontram-se nos seus mais recentes smartphones Android topo de gama.
O processador pode chegar numa boa altura
Poder-se-ia argumentar que nunca houve melhor altura para um chipset Xiaomi personalizado. As relações tensas entre a China e os EUA levaram à imposição de sanções a várias empresas tecnológicas chinesas. Por isso, uma reserva de chips internos pode ajudar se a Xiaomi perder o acesso a fornecedores como a Qualcomm e a MediaTek. Na verdade, os EUA barraram brevemente os investimentos dos EUA na Xiaomi em 2021, antes que a fabricante de smartphones ganhasse uma batalha judicial para reverter a medida.
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