A Xiaomi e o governo dos EUA chegaram a um acordo para saírem da lista negra da administração Trump. Isto é sem dúvida uma excelente notícia. É que durante o tempo em que a Xiaomi esteve nesta lista não pôde receber qualquer dinheiro por parte de investidores norte-americanos.
Xiaomi ganha guerra contra os Estados Unidos e sai da lista negra!
Lembro que a gigante chinesa dos smartphones tinha processado o governo americano no início deste ano. Isto depois de o Departamento de Defesa dos EUA, liderado pelo ex-Presidente Donald Trump, ter emitido uma ordem que designava a empresa como uma Organização Militar Chinesa Comunista. Assim tudo isto levou a uma grande queda nas bolsas norte-americanas. Também à eliminação dos índices de referência globais. O Departamento de Defesa dos EUA concordou agora que retirar esta empresa da lista negra “é apropriado”, de acordo com um processo apresentado na terça-feira aos tribunais norte-americanos.
A Xiaomi recusou-se a comentar. O mesmo acontece com o Pentágono. Entretanto, para já, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Chineses, Hua Chunying, disse numa conferência de imprensa em Pequim que não tinha conhecimento de qualquer acordo que a empresa pudesse ter alcançado com os EUA.
Seja como for as partes envolvidas estão a negociar sobre termos específicos e apresentarão uma proposta conjunta separada antes de 20 de maio.
A Xiaomi surgiu em todo este processo como um alvo inesperado. Esta empresa foi fundada pelo empresário bilionário Lei jun há mais de 10 anos. Contou com a empresa norte-americana Qualcomm Inc. como um dos primeiros investidores. Daí os equipamentos desta empresa estrearem muitas vezes os novos chips da Qualcomm.
Seja como for o problema parece resolvido. Ou, pelo menos, em vias de resolução. Sempre com a Xiaomi a insistir que não pertence aos militares chineses.
Entretanto sabia que a China está a trabalhar na sua própria lista negra?
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