A passadeira é sem dúvida um excelente equipamento para quem gosta de fazer exercício e sobretudo andar e correr. É que ajuda os utilizadores a garantirem o treino diário, quer faça chuva ou sol. No entanto, há pessoas que por muito que queiram, não optam por este equipamento, uma vez que a grande maioria das passadeiras são grandes, pesadas e pouco práticas.
Ideal para qualquer casa
Para acabar com este problema e colocar uma passadeira em casa de cada pessoa, sem dar cabo do espaço e da nossa carteira, a Xiaomi desenvolveu a passadeira portátil Mini WalkingPad. Este produto foi um sucesso mal chegou ao Kickstarter. Agora o fabricante chinês resolveu apoiar uma nova startup chinesa e assim nasceu a passadeira Kingsmith Xiaojin Smart Foldable.
Este equipamento é um pouco maior do que a WalkPad Mini, mas também é compacta. De facto, apresenta um design que a assemelha muito às passadeiras comuns.
Painel eletrónico digital para acompanhar o exercício
Esta nova passadeira dobrável inteligente da Xiaojin disponibiliza um painel eletrónico digital para verificar a velocidade e outras configurações da passadeira, o que lhe dá vantagem comparativamente ao modelo anterior do Xiaomi.
Este sistema proporciona uma experiência real de corrida em estrada. A alça e o painel podem ser dobrados num tamanho compacto que pode ser transportado facilmente. Além do painel, este dispositivo também pode ser emparelhado com um smartphone e controlado através da aplicação MIJIA.
A nova aposta apoiada pela Xiaomi está atualmente disponível em crowdfunding por cerca de 273 Euros. Este preço torna-a ainda mais barata que o modelo anterior da Xiaomi.
E já que falámos em passadeiras e correr…
Os humanos não são os animais mais rápidos do planeta. No entanto temos uma capacidade de corrida significativa, mas que pode ser facilmente ultrapassada por muitas espécies de quatro patas. No entanto, temos uma característica que nos torna únicos: – a resistência.
Os seres humanos são, na verdade, corredores fantásticos e conseguem atingir longas distâncias, mesmo quando comparados com outros animais que têm maior velocidade bruta. Mas porque é que isto acontece? Um novo estudo realizado por investigadores da Universidade da Califórnia, San Diego, tentou responder a esta questão. As descobertas foram publicadas na revista Proceedings of the Royal Society B.
As impressionantes capacidades de corrida de longa distância dos humanos
Os cientistas concentraram-se num gene específico – ou melhor, na ausência dele – para explicar as impressionantes capacidades de corrida de longa distância dos humanos. Acredita-se que uma mutação que fez com que o gene chamado CMAH se perdesse nos primeiros ancestrais humanos aconteceu mais ou menos na mesma época em que esses primeiros grupos começaram a evoluir para especialistas em maratonas.
As mudanças, incluindo pernas e pés, que são ótimas para manter a velocidade, bem como o aumento das glândulas sudoríparas que mantêm o calor humano controlado durante mais tempo, parecem estar ligadas à mutação que eliminou o gene CMAH. Por mais convincente que fosse esta evidência, os investigadores necessitavam de alguma forma de testar essa teoria. Assim criaram ratinhos que também não tinham o gene e iniciaram os testes.
“Avaliámos a capacidade de exercício (de ratos sem o gene CMAH) e notámos um aumento no desempenho durante os testes na passadeira e após 15 dias de corrida voluntária”, afirmou Jon Okerblom, principal autor da investigação, num comunicado. As mudanças que os corpos dos animais sofreram quando cresceram sem o gene CMAH parecem ter-lhes dado um maior desempenho atlético, e isto é um grande sinal de que os investigadores já estão no caminho certo.
No entanto, a perda do gene CMAH não foi benéfica de forma universal para os seres humanos. Os cientistas suspeitam que a mutação que eliminou o gene, de uma forma indireta, tornou os seres humanos mais propensos a desenvolverem diabetes tipo 2, e até aumentou o nosso risco de cancro por comermos carne vermelha.
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