Caso não se lembre, é esperado que a Xiaomi introduza o seu primeiro chipset de 3nm ainda durante este ano de 2025. Um processador que deverá lutar contra as ofertas da Qualcomm e MediaTek, com níveis de performance muito interessantes, e esperamos nós, um preço com mais pés e cabeça.
Uma jogada muito inteligente, porque comprar processadores às duas entidades referidas em cima está cada vez mais caro, o que acaba por levar a um encarecimento absurdo da gama de produtos das fabricantes de smartphones.
Mas, antes de tudo isso, vamos ter uma novidade no Xiaomi 15 Ultra. Estamos a falar de um chip Surge muito pequeno, com funcionalidades ainda desconhecidas, mas que podem fazer a diferença no grande esquema das coisas.
Xiaomi 15 Ultra vem com um chip único especial!
Esta não é a primeira vez que aparece um chip Surge num smartphone da Xiaomi. Em 2017, com o Mi 5c, a Xiaomi implementou o seu primeiro chip, o Surge S1! Na altura baseado num processo de produção de 28nm.
Uma aposta interessante, mas que aparentemente tinha ficado por ali, devido à complexidade e custo do design e produção de soluções caseiras.
Mas, ao que tudo indica, com as mudanças cada vez mais pesadas na estratégia de produção da TSMC, e consequentemente de todos os clientes da TSMC, a Xiaomi decidiu voltar ao desenvolvimento e produção de chips próprios.
É exatamente por isso que o novo Xiaomi 15 Ultra vai ver uso de um outro chip Surge. Porém, por enquanto ainda não sabemos qual é o objetivo. Pode servir para processamento de imagem, NPU, maior controlo de algumas funcionalidades, etc…
Ainda assim, é algo de extrema importância, porque é muito positivo ver as fabricantes a tentar desenhar, e implementar, as suas próprias soluções. Isto vai dar origem a mais concorrência, a aparelhos com capacidades diferentes, e como tal, mais escolha para o consumidor.
No limite, até poderá resultar em preços mais baixos, porque as grandes responsáveis pelos processadores mobile andam a pedir autênticos absurdos pelos seus produtos.