A maioria das pessoas ficaram assustadas quando se aperceberam dos requisitos do Windows 11. Depois com o tempo começou a perceber-se que afinal não seria bem assim. Seja como for ainda há muita confusão à volta do que é necessário para correr o novo sistema operativo da Microsoft. É verdade que a Microsoft até lançou uma app para ajudar a esclarecer, o PC Health Check, no entanto as coisas não correram muito bem. Isto porque chegou a assinalar como incompatíveis, computadores que eram bastante compatíveis. Entretanto a app foi retirada. No entanto, agora há uma nova app grátis que lhe diz se o seu PC é mesmo compatível com o Windows 11.
Windows 11: nova app grátis diz-lhe se o seu PC é compatível!
A nova app chama-se WhyNotWin11 e funciona muito bem. Está disponível no Github e foi criada por um programador que não está ligado à Microsoft. É verdade que a interface não é tão bonita e polida, mas cumpre muito bem aquilo a que se propõe. Dá as informações certas sobre a incompatibilidade e ainda revela mais detalhes.
A aplicação está disponível para download aqui.
Quais os requisitos básicos para correr o novo sistema operativo?
Bem, logo à partida é necessário um processador que opere a pelo menos 1GHz. Terá também de ser 64-bit. Ao nível de memória são necessários 4GB. Entretanto no caso do armazenamento precisamos de 64GB.
Agora atenção. É necessário o tal módulo TPM 2.0. Caso não esteja ainda muito a par disto, olhe para o TPM com um chip especial onde a nossa informação é armazenada com segurança. Pode estar incluído no processador ou como um módulo separado da motherboard. Mas quando falo de informação não falo de documentos ou ficheiros. Falo, por exemplo, de dados de autenticação biométricos e chaves que algumas apps precisam para trabalhar. Neste sistema confia também o Secure Boot, que impede que utilizadores mal intencionados comprometam o nosso sistema durante o arranque.
Ora o Windows 11 pedir isto não é necessariamente mau.
Afinal de contas só está a zelar pela segurança dos utilizadores. O problema aqui foi a confusão que se criou. Inicialmente apenas era necessário o TPM 1.2. É um sistema implementado em 2005 e como tal está presente na maioria dos PCs. Depois, afinal, percebeu-se que seria necessário o TPM 2.0. Este já foi lançado em 2015 e ainda há muitos computadores que não o têm.
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