Para muito boa gente, o Windows 11 não é nada mais que uma atualização ao ‘velhinho’ Windows 10 de 2015. E na verdade, em termos de utilização no dia-a-dia, pouco ou nada vai mudar! No entanto, em termos de mudanças debaixo do capô, foram mais que muitas.
Windows 11 é mais rápido que o 10! Perceba porquê
Portanto, o Windows 11 partilha muita coisa com o velho ’10’, no entanto, segundo a própria Microsoft. O novo SO traz muita coisa boa, que por sua vez faz com que valha a pena fazer upgrade ao seu computador. O que é estranho, porque muitas destas novidades, parecem ser perfeitamente compatíveis com o Windows 10…
Mas vamos por partes!
Como deve saber, a Microsoft continua a insistir em sistemas com suporte ao TPM 2.0, ao mesmo tempo que exige também processadores AMD Ryzen e Intel Core ‘recentes’. Algo super curioso, visto que ainda assim, se quiser instalar o Windows 11 em máquinas não compatíveis, é livre de o fazer… Apenas tem de ter em conta que nunca irá receber uma atualização de software. Isto, claro, se o hardware não for compatível com os requisitos da Microsoft.
Porquê tantas exigências no lado da Microsoft? Bem… O Windows 11 não é nada mais que uma adaptação do Windows 10 a um mundo pós-pandémico!
Ou seja, é um Windows muito mais seguro, e por isso, muito mais indicado para a nova realidade, em que o trabalho a partir de casa é cada vez mais o ‘normal’. (Uma dor de cabeça para as empresas, em termos de cibersegurança).
Uma prova disto é o TPM 2.0, que além de muitas outras coisas, serve também como um reforço a todos os sistemas anti-cheat do mundo dos videojogos. Como é o exemplo de Valorant, que vai obrigar ao uso de máquinas com suporte às tecnologias TPM 2.0 e Secure Boot, caso queira continuar a jogar em servidores oficiais.
Além disto, também existe um grande foco na velocidade!
Afinal, segundo o executivo da empresa, Steve Dispensa, existem mesmo várias mudanças internas no Sistema Operativo, que passam despercebidas a olho nu, mas que fazem toda a diferença no campo da performance.
Um exemplo disto é a forma como o sistema operativo prioriza aplicações e processos, com o SO a aprender com o utilizador, ou melhor, com a forma como o utilizador abre e utiliza diferentes apps ao longo do dia. O Windows 11 vai ser capaz de continuar a abrir aplicações, mesmo com recursos virtualmente esgotados, graças a uma gestão inteligente destes.
Entretanto, temos também um novo mundo de eficiência na utilização de recursos com o Edge. Uma funcionalidade que infelizmente ainda não sabemos se vai chegar ao Chrome e Firefox… Provavelmente não vai!
Algo que também é uma novidade, é a forma como o Windows 11 recupera do modo de suspensão. Funcionando agora quase como um smartphone, em que basta carregar num botão, e tudo está pronto a funcionar.
Contudo, no mundo das mudanças, também existem algumas novidades no Windows 11, que parecem bastante fáceis de adaptar ao Windows 10… Mas não, a Microsoft decidiu não o fazer, mesmo tendo em conta que o ‘velho’ SO vai continuar a receber atualizações até pelo menos 2025. Estamos a falar da tecnologia de compressão nos Windows Updates, com o tamanho a ser reduzido até 40%.
No geral, o Windows 11 parece ser um lançamento muito interessante. Mas também vai ser muito capaz de irritar os utilizadores, devido a exigências estranhas, e funcionalidades que simplesmente não são postas no W10 porque a Microsoft não quer.
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