Quando o Windows 10 foi originalmente anunciado, e posteriormente lançado, em 2015, a Microsoft afirmou que este Sistema Operativo seria a derradeira versão do seu histórico SO, implementando uma mudança de estratégia muito importante no mercado. O Windows iria ser vendido como um serviço, e não como um “pacote de software”. Seria o fim da linhagem Windows da era moderna! (95, 98, Millenium, XP, 7, 8, 8.1, 10)
Ou seja, o Windows 10 seria sempre o Windows 10, mas seria atualizado, ao longo dos anos, tanto a nível de funcionalidades, como de visual, não existindo uma nova versão ‘per se’, o SO Seria sempre o mesmo, com pacotes de atualização um pouco por todo o lado.
Mas por alguma razão (talvez várias), a Microsoft decidiu voltar atrás, e anunciar o Windows 11. Muito curiosamente, depois de ter cancelado o desenvolvimento do Windows 10X. Pois bem… Afinal, o que aconteceu?
Windows 10 era, supostamente, o último Windows. O que aconteceu?
Portanto, muito resumidamente… A Microsoft decidiu mudar de ideias! Porquê? Bem, é impossível saber as razões reais, mas podemos olhar para o Windows 11 e tirar algumas conclusões, com o que já sabemos até agora.
Antes de mais nada, é um dado adquirido que o Windows 11 não é nada mais, nada menos, que uma pequena atualização face ao ‘velhinho’ Windows 10. A grande diferença está nos requisitos mínimos para a instalação do Sistema Operativo, o que por sua vez, e de forma bastante curiosa, elimina várias máquinas que hoje em dia utilizam o W10 sem qualquer problema. Isto é curioso, porque a nível do SO propriamente dito, não há nada que limite o software nas máquinas mais antigas, as drivers são exatamente as mesmas, as aplicações também não precisam de grande adaptação, etc… Aliás, o próprio Windows 11 é mais eficiente no uso dos recursos computacionais, por isso, é bem provável que fosse mais rápido que o Windows 10, nas máquinas mais antigas.
Isto significa o quê?
Parece que a Microsoft quer obrigar os utilizadores a fazer um upgrade às suas máquinas. De forma a conseguir andar com o mundo da computação para a frente. Para uma nova era! Mais segura, mais rápida e mais fluída.
Em suma, o Windows 11 não é uma versão completamente nova, é um Windows 10 mais eficiente, mais rápido, mais poderoso, e na verdade, mais bonito (ou pelo menos mais moderno ao olhar).
Uma estratégia muito interessante, porque o Windows precisa de ter suporte às potencialidades do novo hardware. E desta forma, a Microsoft lança o W11 para as máquinas mais recentes, enquanto mantém o W10 para as mais antigas. Será um sucesso? ainda é muito cedo para perceber.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Concorda com a estratégia da Microsoft? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.