WhatsApp não quer fakes e vai usar a Google para os combater

O WhatsApp já tem vindo a tomar algumas medidas para combater a disseminação de notícias e rumores. No entanto isto é um trabalho em progresso. Como tal, a implementação de todas as medidas ainda não está concluída. Agora há uma nova funcionalidade. Assim, o WhatsApp vai adicionar o sistema de pesquisa inversa de imagens da Google a esta app.

Esta funcionalidade já foi vista por um repórter do site WABetaInfo. No entanto, ainda não está disponível para os utilizadores. A forma de utilização é muito simples. Acha que algo é fake? Então só tem de assinalar a foto e posteriormente escolher a opção “imagem de pesquisa”. Ela aparece no menu de três pontos disponível no canto superior direito.

WhatsApp não

Assim que toca na opção “pesquisar imagem” e o Google fizer o seu trabalho, o WhatsApp vai abrir uma janela do browser para mostrar possíveis correspondências.

O serviços de pesquisa inversa de imagens da Google ajuda os utilizadores a descobrirem se uma foto é de facto legítima ou não. Revela também se já apareceu antes na Internet ou se é um trabalho feito em Photoshop. Isto até dá uma ajuda para quem acha que é vítima de catfish. Até pode verificar se a foto que uma pessoa lhe mandou pertence realmente a ela ou a uma pessoa com outro nome.

Assim, da próxima vez que lhe enviarem algo, vai ficar a saber se é falso ou não.

WhatsApp não

Esta não é a única medida que o WhatsApp lançou nos últimos 12 meses para conter a disseminação de notícias falsas. Logo à partida limitou o número de partilhas e já consegue detectar links suspeitos.

Entretanto, o WhatsApp está com mão pesada no spam e nas contas falsas. Assim, há muitas contas a serem excluídas a uma velocidade vertiginosa.

Falando de contas, parece haver um sistema semelhante ao da Google para limitar o SPAM 

De acordo com o site Venturebeat, a equipa do WhatsApp revelou que nesta plataforma de conversação são banidas cerca de dois milhões de contas por mês.

de contas

Um aspecto curioso é que existem algumas coincidências com o sistema da Google. Ou seja, também aposta no machine learning para dar uma grande ajuda.

Assim, a empresa desenvolveu um destes sistemas para encontrar e banir as contas envolvidas em comportamentos inadequados.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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