Está pronto para não perceber nada daquilo que aconteceu na última semana? Pois bem, a Comissão Europeia anunciou uma lista de empresas e serviços que são na realidade “Gatekeepers” no território da UE.
O que é um Gatekeeper?
- Os gatekeepers são necessários em muitos setores. São pessoas ou políticas que atuam como intermediários, controlando o acesso de um ponto ao outro. Podem recusar, controlar ou atrasar o acesso a serviços. Ou podem ser utilizados para supervisionar a forma como o trabalho está a ser realizado e se cumpre determinadas normas.
WhatsApp e Facebook Messenger são “Gatekeepers”
Portanto, enquanto o iMessage não é um serviço Gatekeeper, apesar de não aderir aos mais recentes padrões da Indústria (como o RCS), o WhatsApp e Facebook Messenger, ambos da Meta, são considerados como tal.
Ou seja, isto significa que a Meta tem agora 6 meses para abrir as suas apps de conversação a plataformas rivais, a não ser que queira multas ou outros “castigos” em território Europeu.
Porém, tornar o WhatsApp mais amigo das plataformas rivais não faz de todo muito sentido, devido a todas as funcionalidades focadas na segurança e privacidade dos utilizadores. Onde temos de salientar a funcionalidade de encriptação ponto-a-ponto.
Aliás, a própria Meta juntou o serviço de conversação do Messenger com o Instagram, mas deixou o WhatsApp de fora. Muito provavelmente porque não existe uma forma simples de implementar essa ideia de “juntar tudo” e meter tudo “com elevados níveis de suporte entre plataformas”.
Em suma, tudo isto parece um pesadelo para as empresas na imagem em cima. Especialmente para as equipas de desenvolvimento e manutenção das apps referidas. No caso da Meta, vão ser gastas quantidades absurdas de recursos, para uma funcionalidade que muito provavelmente não vai ter grande valor para os atuais utilizadores das plataformas. Dá importância à interoperabilidade entre plataformas?
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