Depois do lançamento do Vulkan 1.0 em 2016, o grupo Khronos lança agora a primeira grande revisão da sua API de gráficos multi-plataforma, o Vulkan 1.1 !
O Vulkan 1.1 tem duas novas grandes adições, o suporte para conteúdo protegido no GPU(processador gráfico) e ainda suporte para operações em sub-grupos, bem como a inclusão de um grande número de extensões populares diretamente no seu núcleo.
A introdução de processamento de conteúdo protegido é tal e qual o que parece.
O conteúdo DRM, pode agora ser composto no GPU sem os potenciais bugs inerentes, ou seja, a partir de agora a placa gráfica não pode copiar dados de areas restritas da memória, o que pode dar jeito se tiver conteúdo que queira ver protegido.
Já as operações Sub-Grupo levam o paralelismo do GPU a outro nível graças à expansão das capacidades SPIR-V 1.3, permitindo partilha e manipulação de dados eficiente entreas tarefas do GPU, tais como adicionar valores entre tarefas, multiplicação de clusters, ou até a divulgação de resultados a outras tarefas.
Isto pode ser usado para aumentar a velocidade de rendering bem como a velocidade de computação de algumas aplicações, mas acima de tudo beneficia o processamento das redes neurais, que cada vez mais são importantes na computação desktop e mobile.
Claro que estas duas novas funcionalidades precisam de novo hardware, no entanto, como é algo que os fabricantes de GPUs esperavam há algum tempo, já existem chips no mercado que as suportam, precisando apenas de uma actualização de software.
Quanto às extensões, o seu foco principal é suportar a cada vez mais popular Realidade Virtual e ainda workloads de computação, ao introduzir estas extensões para o core da API, isto porque é provável que os programadores se sintam assim mais à vontade para as aplicar nos seus projectos.
Em adição a tudo isto, também tem existido um grande crescimento no desenvolvimento aberto de ferramentas para o Vulkan, como por exemplo o SDK LunarG Vulkan que foi actualizada e melhorada para incluir o VLF( Vulkan Layer Factory).
Para os users mobile, a ARM e a Qualcomm já suportam o Vulkan 1.1, por isso alguns dos últimos processadores gráficos (GPU) Mali e Adreno dentro dos nossos smartphones já estão prontos a receber a última versão da API via actualização de drivers.
No entanto, temos de esperar que os fabricantes de smartphones e fornecedores de rede móvel metam as mãos à obra para que as actualizações cheguem aos nossos aparelhos, o que pode muitas vezes ser um processo extremamente lento.
Claro que tem sempre a alternativa de trocar de smartphone, pois os novos aparelhos já devem trazer esta API de fábrica, isto se a sua carteira permitir.
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