Seja o seu computador portátil, PC desktop, smartphone, tablet, etc… Tudo tem uma série de componentes responsáveis pelas mais variadas tarefas. Sim, até o smartphone, apesar de ser um aparelho extremamente compacto e de fazer uso de um SoC (System-on-a-Chip) em vez de uma motherboard com vários componentes ligados, continua a contar com os mesmos componentes (CPU, GPU, NPU, DSP, etc…).
O problema é que alguns destes componentes não são necessários 100% do tempo, por isso, muitas vezes estão em IDLE a gastar energia, e espaço, sem cumprir nenhuma função. É exatamente por isso que uma nova startup que acabar com esta estratégia, para adotar a ideia do Processador Universal.
Vem aí o Processador Universal. O que é isto?
Portanto, esta startup tem o nome de Ubitium, e afirma estar a ser capaz de desenvolver a primeira arquitetura capaz de lidar com qualquer tipo de processamento. Ou seja, em vez de fazer como nos chips tradicionais, em que núcleos especializados tratam de tarefas específicas, os núcleos deste Processador Universal são capazes de fazer tudo com a mesma eficiência.
Isto porque, podem ser configurados de forma dinâmica para outro tipo de operações.
Não parece demasiado bom para ser verdade?
Talvez, mas a realidade é que temos várias figuras da Intel, NVIDIA, AMD e Texas Instruments nos quadros desta jovem empresa. Aliás, uma das personalidades mais importantes da Startup, Martin Vorbach, tem mais de 200 patentes ativas e licenciadas a gigantes do mundo dos processdaores.
Ainda assim, como deve imaginar, chegar a este objetivo vai ser um desafio tremendo. Sendo exatamente por isso que a Ubitium anda à procura de investidores, apesar do facto de já ter conseguido arrecadar 3.7 milhões de dólares.
Entretanto, os planos passam por revelar o primeiro Processador Universal em 2026. O que é… Demasiado cedo? Mas pode também indicar que muito do trabalho já está feito.
Qual é a grande vantagem?
Com um processador capaz de fazer tudo, relativamente ao custo de cada chip, a performance vai aumentar entre 10 a 100x.
Afinal, se os transístores são capazes de fazer mais que uma tarefa, não vão ser precisos triliões destes pequenos componentes num processador. Aliás, esta pode ser a grande solução para o atual problema do encarecimento absurdo de chips no mercado.
Em suma, seria, no mínimo, transformativo.
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