Pois bem, no lado positivo da coisa (para a TSMC), a gigante dos chips já chegou aos 50% de ocupação na sua recente linha de 3nm, conseguindo produzir cerca de 50 mil wafers por mês no seu processo de produção mais avançado. O maior cliente aqui é obviamente a Apple, que reservou a quase totalidade destas linhas, para o seu ecossistema de produtos.
Posteriormente, a TSMC vai também lançar um processo mais mainstream, o N3E, que deverá ver alguns clientes normais como a Qualcomm, Mediatek, AMD, Intel, etc… Porém, nem tudo são boas notícias para a gigante da produção de chips!
TSMC começa a ver algum abandono de linhas!
Portanto, apesar do aparente sucesso dos 3nm, e grande expetativa de utilização do processo N3E, a verdade é que os nós de 7nm, 6nm, 5nm e 4nm estão a perder clientes a uma velocidade assustadora.
Neste momento, os nós de 7/6nm que tanto sucesso deram no passado a empresas como a AMD, estão agora abaixo dos 50% de utilização! Com os nós de 4/5nm entre os 70 e 80%, quando antigamente estavam sempre a 100%.
Obviamente que existe a expetativa de tudo isto ser passageiro para a TSMC, com todos os nós a saltarem para os 90% de utilização na segunda metade do ano. Mas isto é provavelmente muito (demasiado) ambicioso! Afinal, é algo que depende (muito) do sucesso das várias clientes da TSMC até ao verão. É que caso não saiba, os consumidores não estão com grande vontade de comprar tecnologia em 2023. Tudo graças aos atuais preços, que são para cima de assustadores, e claro, grande incerteza económica à nossa frente. Talvez seja mais importante para os consumidores ter comida na mesa e um teto por cima da cabeça, do que um telemóvel ou portátil novo. Talvez fosse melhor ideia apostar numa queda e normalização de preços? Não?
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