Apesar de acreditar que toda a loucura à volta da Inteligência Artificial é, pelo menos por enquanto, ainda um exagero, e por que por isso mesmo apenas confunde ainda mais a cabeça dos consumidores relativamente ao que devem ou não comprar. A realidade é que também acredito que estamos a entrar numa nova era da computação. Como tal, vai ser necessário tomar decisões.
Afinal, o software está a mudar e por isso já começa a exigir um novo tipo de hardware para lhe dar mais força Em suma, depois de uma época bastante extensa em que foi possível manter a mesma exata máquina durante muitos e longos anos, está a chegar a altura de trocar de portátil.
Pessoalmente, já tenho duas máquinas debaixo de olho! Mas estou mais apaixonado por uma do que por outra.
Vou trocar de portátil para um ZenBook S 16.
Sou muito honesto, em termos de portáteis, sempre preferi a Apple, nomeadamente o MacBook Pro, especialmente porque também tenho um iPhone no bolso, e como tal, é assim possível tirar um maior partido do ecossistema sempre tão apetecível da Apple. Mas, em 2024, com o IA a chegar a sério, é preciso olhar para o excelente trabalho que a Microsoft e as suas parcerias têm vindo a fazer.
Dito isto, quero salientar a ASUS, que além de ser uma das primeiras fabricantes a disponibilizar produtos no mercado, está com uma filosofia de design extremamente apelativa.
Primeiramente, vamos olhar para o ZenBook S 16 (link), um portátil equipado com um ecrã de 16” 3K OLED ASUS Lumina, que também é capaz de chegar aos 120Hz. Pesa apenas 1.5kg e tem 1.1cm de espessura.
É uma máquina que conta com um processador AMD Ryzen AI 9 HX 370. Sendo assim compatível com o novo Copilot+ do Windows 11, tudo graças ao NPU capaz de oferecer 50 TOPS.
É leve, é fino, é bonito, e tem imensa performance para oferecer. Parece o sonho de qualquer utilizador que precise de portabilidade!
Aparece caro no mercado Português (1999€), mas vamos ter versões mais baratas nas prateleiras dentro de alguns meses.
Além deste ZenBook, a ASUS também mostrou o ProArt PZ13 (link). Um portátil que em vez de apostar em processadores AMD ou Intel, opta por um SoC Qualcomm Snapdragon X Elite.
Isto é imensamente interessante, porque é obviamente muito diferente face a tudo aquilo que tivemos a oportunidade de encontrar no mundo Windows ao longo dos últimos 20 anos. É uma solução que pode significar níveis de performance mais altos, bem como, e talvez até mais importante que isso, uma autonomia de bateria pura e simplesmente incrível. (A ASUS promete pelo menos 18 horas!)
Curiosamente, a fabricante aproveitou o formato para tentar fazer algo ainda mais portátil, a fazer lembrar um tablet. Pesa apenas 0.85kg!
É uma máquina que nos faz lembrar dos bons velhos tempos em que a ASUS apostava na gama de aparelhos transformers. Ainda se lembra? Tanto podiam ser portáteis a sério, como um simples tablet.
Entretanto, como é óbvio, temos outras fabricantes a apostar em soluções muito similares, como é o caso da própria Microsoft com a sua gama de produtos Surface. Mas, nesta nova era, parece que a ASUS tomou conta da Pole Position.
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? É mesmo uma nova era da computação? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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