A Toyota foi uma das primeiras fabricantes a apostar em motorizações elétricas, no entanto, por alguma razão, sempre mostrou algumas resistência em dar o salto para os carros 100% elétricos, e por sua vez, abandonar o motor a combustão.
Sabe porquê? É que para a fabricante Japonesa, o inimigo é o carbono e não os motores a combustão. Por isso, o foco não deve estar apenas numa única tecnologia, mas sim na pesquisa e desenvolvimento de novas maneiras de aproveitar o que já temos, e conhecemos tão bem.
Mas vamos por partes.
Toyota disse um até já aos elétricos. Aposta no hidrogénio
Portanto, enquanto a COP26 se realizava em Glasgow, o Presidente-Executivo da Toyota estava no japão a experimentar um carro a hidrogénio! Que segundo o mesmo, pode vir a ser a melhor solução possível e imaginária para o setor automóvel.
Este carro movido a hidrogénio, é nada mais nada menos que um Toyota Corolla Sport com um motor GR Yaris convertido. Uma solução que para Akio Toyoda (presidente executivo da Toyota Motors), é uma das soluções para manter os motores de combustão interna a funcionar num mundo livre de carbono.
Isto porque… “A Neutralidade Carbónica não significa ter apenas uma única escolha, uma única solução, mas sim manter tudo em aberto.”
Foi exatamente por isto, que enquanto no encontro de Glasgow, seis marcas gigantes do mundo automóvel (GM, Ford, Mercedes, Volvo, etc…) assinaram um acordo para acabar com a produção de carros movidos a combustíveis fósseis até 2040. A Toyota disse um redondo não a essa proibição.
Afinal de contas, segundo a Toyota, grande parte do globo não está ainda pronto para uma mudança, a 100%, para veículos elétricos. Ou seja, o foco deveria ser chegar a uma neutralidade carbónica, e não apostar cegamente na tecnologia elétrica. Curiosamente, além da Toyota, a VW, que até tem andado a apostar forte e feio nos veículos eletrificados, decidiu não marcar presença, e assim, também não assinou o acordo.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha que a Toyota tem razão? Estamos a dar o salto para os veículos elétricos demasiado rapidamente? Há outras soluções? O motor a combustão ainda tem muito para dar? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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