The Walking Dead: Saints & Sinners Chapter II – Retribution

The Walking Dead: Saints & Sinners Chapter II – Todos nós já fantasiámos sobre como seria viver durante um apocalipse zombie, ou seja, de matar walkers como se nada se tratasse, e claro, de tentar sobreviver num mundo condenado pelos mortos vivos.

É aqui que entra este segundo capitulo de Walking Dead: Saints & Sinners! Baseado na aclamada banda desenhada convertida em fenómeno televisivo, dando origem até a Spinoffs.

Assim, enquanto o primeiro capitulo teve um ênfase um pouco maior no terror e em abordagens stealth, esta sequela foca-se um pouco mais na ação (havendo mais inimigos e formas de os combater) e num sistema de combate corpo a corpo extremamente pesado e divertido.

Será que esta abordagem diferente funciona com o hardware do PSVR2? Vamos descobrir com esta análise.

(Análise) The Walking Dead: Saints & Sinners Chapter II – Retribution

História

Como seria de esperar, a história deste segundo capitulo começa logo após a conclusão do primeiro… dez segundos depois para ser exato.

Assim, após uma pequena sequência de sonho que serve para nos relembrar/mostrar por alto os eventos do primeiro jogo e as consequências das nossas ações nesse capitulo inicial, acordamos num hotel em chamas armados apenas com a nossa vontade de sobreviver (durante pouco tempo, felizmente)

Cabe-nos agora tentar corrigir erros de passado e tornar Orleães num dos últimos verdadeiros paraísos para os humanos que restam.

Gameplay e Performance

Algo que é importante referir antes de avançar muito nesta secção é a inaceitável falta de presença de um modo de deslocação por “teletransportação”, havendo apenas a opção de nos deslocarmos em tempo real.

Digo que esta falta é inaceitável (especialmente em 2023 e já na segunda geração deste hardware), pois existem muitas pessoas que sofrem de enjoo acentuado quando utilizam o modo de deslocação em tempo real.

Bem, dito isto, não há nada melhor que ventilar a nossa frustração após um longo dia de trabalho num grupo de mortos-vivos… com uma faca… ou uma machado… ou uma pistola… ou todas estas opções até.

Pois é, à nossa disposição durante o jogo temos várias armas melee assim como armas de fogo que podemos utilizar para dar paz a estas almas atormentadas… rachando os seus crânios com um machado de forma altamente satisfatória ou decapitando-os com uma katana Michonne style, por exemplo.

Enquanto existem algumas boas variedades de armas, o mesmo não se pode dizer dos inimigos em si, isto porque o próprio source material é um pouco limitado neste aspeto.

Mas, dito isto, em momento algum me senti farto de matar walkers com o meu arsenal.
Algo que é só possível devido ao polimento que deram ás mecânicas de combate corpo a corpo, que até agora são as melhores que já joguei em VR. A sensação de disparar uma pistola e sentir o haptic feedback também acentua bastante a experiência.

Como seria também infelizmente de esperar de um jogo moderno de zombies, temos de regresso o sistema de durabilidade de armas! Algo que para mim nunca foi implementado de forma a ser uma mecânica minimamente divertida. (Sendo até uma das muito poucas críticas que fiz a Breath of the Wild).

Relativamente à performance, esta felizmente é bem mais estável do que no Quest 2. (A plataforma onde este jogo foi lançado originalmente). Não existindo praticamente quedas nos frames ou paragens na imagem! (Algo que é especialmente inaceitável em jogos VR devido ao desconforto e náusea que podem causar.)

Conclusão

Em suma, The Walking Dead: Saints & Sinners Chapter II – Retribution (acho que ainda deviam de ter acrescentado “The Revengeance Redux Final Mix”, é um titulo muito curto… ), apesar de apresentar mecânicas de combate divertidas e um setting muito bem desenvolvido, peca por ser um pouco mais do mesmo.

Isto não é necessariamente mau!

Especialmente para quem gostou do primeiro capítulo mas sentiu que não havia ação suficiente, assim como para quem quer ver a história concluída.

Além disto, temos ainda o facto de ser um jogo lançado a 40 euros. Isto faz com que o possa recomendar a fãs da série/banda desenhada que se queiram sentir dentro do mundo de The Walking Dead. Porém esteja preparado para alguma repetição e para o facto de não existir modo de “teletransportação” no que toca ao movimento.

Ademais, o que pensa sobre este jogo? Um Must-Have? Ou mais do mesmo? Serve apenas e só para matar uns quantos zombies no fim de um dia de trabalho? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.

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Gonçalo Henriques
Gonçalo Henriques
Lembro-me de ser miúdo e passar os meus dias a jogar NES/PS1, acho que até aí já sabia que iria ser gamer para o resto da vida. Agora quero partilhar este meu interesse com todos os que estejam interessados em ouvir um geek a falar da sua paixão.

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