Há algumas semanas atrás, depois de termos tido nas nossas mãos toda a frota de SUVs mais recentes do grupo Renault, partilhámos um artigo em que deixámos a questão “Já faz sentido dar 50 mil euros por um automóvel Renault?”.
Não porque a Renault não tem valor como marca, mas sim porque é uma fabricante que parece estar a querer renovar a forma como produz, desenvolve, e como é vista aos olhos dos condutores. É uma marca que se quer agigantar, e quer ser comparada com fabricantes tradicionalmente vistas como mais premium, como são as sempre tradicionais fabricantes Alemãs.
Dito tudo isto, nos exemplos que demos nesse artigo, mencionámos o Scenic e também as versões mais equipada do Austral. Mas, o automóvel que melhor exemplifica aquilo que é a Renault do presente e do futuro é o Rafale.
Já tivemos a oportunidade de o conduzir. Nomeadamente a versão Plug-In!
O Rafale é um automóvel especial para a Renault!
Portanto, o Rafale está finalmente a chegar aos concessionários, e como tal, vai começar a ser muito mais comum apanhar este novo automóvel Renault do segmento C nas estradas Portuguesas.
Assim, e como dissemos em cima, este é o carro que melhor demonstra a evolução da Renault ao longo dos últimos anos, ao aparecer com argumentos interessantes e sólidos, para se meter na lista de alternativas dos condutores mais exigentes, e que normalmente preferem marcas premium Alemãs.
Que carro é este?
É um SUV Coupê, que parece querer roubar a gama onde o antigo Arkana faz das suas no mercado automóvel Português. Porém, é um carro diferente, sendo exatamente por isso que a Renault Portugal parece continuar a querer vender o Arkana durante mais algum tempo.
De forma mais resumida, é um automóvel mais vistos, ao contar com linhas mais agressivas, e uma outra pose em estrada. É também um carro que aproveita a plataforma CMF-CD, que já dá vida ao Austral, Espace, e também Nissan Qashqai.
Em termos de dimensões, temos 4.71m de comprimento, 1.86m de largura, e ainda 1.61m de altura. É maior que o Austral e mais pequeno que o Espace. No fundo, é o tamanho de um SUV Minivan, porém, graças ao seu pedigree mais desportivo, não é essa a mensagem que passa no exercício da condução.
Ainda dentro do tema do aspeto robusto e “chateado”, temos um automóvel com rodas até 20 polegadas, bem como algumas cores especiais, como é o caso do Azul Alpine.
Coupê significa compromissos? Não!
Normalmente, quando uma fabricante tenta criar um carro mais vistos, é normal perder alguma da praticabilidade que este tipo de automóvel pode e deve trazer para cima da mesa. Mas, ainda assim, o Rafale é muito interessante para um uso diário e familiar. Há espaço para tudo e para todos dentro deste automóvel, especialmente para pessoas altas como eu (1m90) com muito espaço para a cabeça, mesmo com a existência do teto panorâmico com suporte à tecnologia Solar Bay.
Motorização
Ainda só tivemos a oportunidade de conduzir a versão Plug-In (300cv e tração integral) pelas ruas do Mónaco graças a um evento internacional de lançamento desta motorização no Rafale. Porém, também vai existir uma versão híbrida E-Tech (200cv) auto-recarregável tendo como base um motor 1.2 Turbo a Gasolina com a ajuda de 2 motores elétricos.
Como é óbvio, a versão Plug-In é mais divertida graças ao input do motor elétrico, especialmente em modo desportivo. Mas, a versão Full Hybrid já tem provas dadas, com a Renault a afirmar que é possível fazer percursos citadnos de forma 100% elétrica durante cerca de 80% do tempo. (Média de 4.7 l/100 em percursos mistos).
Tecnologia
Se há coisa em que a Renault não anda a desiludir, é na tecnologia que implementa nos seus veículos. O novo Rafale não é exceção. Temos muitas ajudas à condução, bem como um sistema de entretenimento baseado no Google Automotive. Algo muito à semelhança de toda a mais recente gama de veículos da gigante Francesa.
Porém, aqui tenho de salientar que tudo se sente de mais rápido e fluído no Rafale. Carrega num botão, e seja no ecrã digital de 10 polegadas à frente do condutor, ou no sistema R-Link de 12.3” que serve como infotainment, tudo acontece no imediato e sem soluços. Algo que leva nota 10, porque apesar da evolução do mundo automóvel, nem sempre é possível encontrar sistemas responsivos e fiáveis.
Conclusão?
Vamos começar o ensaio da versão Full Hybrid do Rafale durante o dia de hoje. Por isso, vamos aguardar pelo ensaio completo. Ainda assim, depois do gostinho que tive com a versão Plug-In Hybrid, não seria estranho ver condutores a sonhar com um BMW X4 ou Mercedes GLC, a optar por um Rafale.
Afinal, temos design, tecnologia e qualidade de construção, a um preço notavelmente mais baixo.
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