Uma poderosa explosão solar vai desencadear uma tempestade geomagnética “severa” esta quinta-feira. Entretanto apesar dos efeitos menos positivos que possa causar vai dar origem a auroras potencialmente visíveis para quem estiver nos Estados Unidos e não só. A enorme massa de partículas solares carregadas irá embater hoje no nosso planeta e poderá perturbar as redes eléctricas, desviar os satélites da sua rota, interferir com a navegação GPS e danificar infra-estruturas tecnológicas críticas.
Atenção: Tempestade geomagnética severa chega à Terra hoje!
Entretanto e como referimos a tempestade geomagnética também fará com que as auroras sejam visíveis em latitudes muito mais baixas do que o habitual.
A explosão solar, conhecida como ejeção de massa coronal (EMC), é o resultado de uma poderosa chama solar que irrompeu da nossa estrela na noite de 8 de outubro. Ela foi classificada como uma chama solar de classe X 1.8, que é o tipo mais forte de chama que o sol pode emitir.
As erupções solares ocorrem quando as linhas de campo magnético emaranhadas no sol voltam violentamente ao seu lugar. Algumas erupções podem ser acompanhadas por EMCs – bolhas de plasma que se movem rapidamente e que podem levar vários dias a chegar à Terra, se o nosso planeta estiver na linha de fogo. Ao atingir o nosso planeta, as EMC podem causar grandes perturbações no campo magnético da Terra, conhecidas como tempestades geomagnéticas, resultando em avarias tecnológicas e auroras generalizadas.
O que pode fazer?
Há pouco que as pessoas possam fazer para se prepararem para a tempestade geomagnética G4 que se aproxima. Mas os caçadores de auroras são aconselhados a afastarem-se o mais possível das luzes da cidade. Isto para terem a melhor hipótese de ver as auroras boreais. Não precisa de nenhum equipamento especial para ver as auroras, mas vê-las através de uma câmara de telemóvel pode permitir que as cores sobressaiam ainda mais do que parecem a olho nu.
Entretanto as erupções solares, as EMC e as auroras tornam-se mais comuns durante o máximo solar. Ou seja, o pico do ciclo de atividade do Sol, que dura cerca de 11 anos. O máximo solar do atual ciclo estava inicialmente previsto para 2025. No entanto alguns cientistas sugerem que pode estar a acontecer agora mesmo. Os investigadores não terão a certeza até que o máximo termine e a atividade solar comece a diminuir novamente.
Receba as notícias Leak no seu e-mail. Carregue aqui para se registar. É grátis!