No mundo da tecnologia, muito se fala de smartphones, relógios, placas gráficas processadores, processos de produção, etc… Mas não é só aqui que os avanços na tecnologia têm um profundo impacto. É preciso sair um pouco fora da caixa, e ver o que está a ser feito além do óbvio.
Afinal, também existem avanços extremamente interessantes na área da saúde, que inclusive até poderão resultar num adeus à tradicional medicação para as dores! Está pronto para um novo mundo?
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Tecnologia vai substituir a medicação! Está pronto?
Portanto, como deve imaginar, ainda estamos um pouco longe desta realidade, por isso, não deite já fora os seus Brufens. Ainda assim, é extremamente curioso ver como o avanço tecnológico poderá ajudar muitos pacientes, especialmente quem sofre de doenças graves, com cores crónicas à mistura.
Mais concretamente, tivemos a publicação muito recente de um estudo intitulado “Soft, bioresorbable coolers for reversible conduction block of peripheral nerves“. Um estudo feito por uma equipa da Northwestern University, que por sua vez foi capaz de criar um aparelho pequeno, flexível, e biocompatível, que pode ser implantado num paciente, para oferecer alívio de vários tipos de dor.
Estamos assim a falar de um alívio de dor proporcional ao que muita medicação (exemplo: opioides, que quase sempre resultam em adição) é capaz de oferecer.
Em suma, a ideia é meter o aparelho enrolado à volta dos nervos, para os arrefecer. O que claro está, resulta num adormecimento dos mesmos. Assim, desta forma, os sinais de dor já não chegam ao cérebro. Curiosamente, o alívio da dor pode ser ajustado pelo próprio utilizador.
Como é que se retira?
Não se retira! Como o implante é solúvel em água e bioabsorvível. Esta pequena ‘fita’ não precisa tem a necessidade de remoção via cirurgia, é, em vez disso, absorvida pelo próprio corpo do paciente.
Ademais, uma solução extremamente interessante para um problema muito antigo. Que na verdade já tem uma solução, mas que infelizmente, é algo que traz os seus próprios problemas. O que acha de tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião, acerca desta tema, nos comentários em baixo.
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