Três tecnologias que vão substituir os ecrãs OLED nas Smart TV!

Embora as tecnologias de painéis não tenham mudado drasticamente nos últimos anos, há avanços interessantes a surgir. De facto, podemos ter em breve os chamados QDEL (ou NanoLED), que prometem ser verdadeiros assassinos do OLED. E não vêm sozinhos. Outras tecnologias promissoras estão em desenvolvimento e algumas até poderão chegar ao mercado antes dos QDEL. Entre elas, destacam-se os PHOLEDs azuis e os ecrãs OLED impressos por jato de tinta. São as hipóteses mais fortes para se substituir os ecrãs OLED.

Três tecnologias que vão substituir os ecrãs OLED!

QDEL (Quantum Dot Electroluminescent Displays)

Os QDEL também conhecidos por NanoLED têm despertado muita atenção na indústria. Ao contrário dos atuais ecrãs QLED que utilizam retroiluminação, os QDEL eliminam essa necessidade ao aplicarem corrente elétrica diretamente nos pontos quânticos, tornando-os autoemissivos.

Este processo é bastante complexo, mas traz benefícios significativos. Assim destaca-se uma maior eficiência energética, cores mais precisas e uma vida útil mais longa. Ainda é cedo para dizer se ultrapassarão os OLED logo à partida, mas são uma aposta forte para o futuro.

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Segundo informações recentes, a Samsung está a investir fortemente na investigação desta tecnologia, com várias divisões da empresa envolvidas. Embora o lançamento comercial ainda possa demorar alguns anos, fabricantes como a TCL também estão a trabalhar no mesmo objetivo. Ou seja, a corrida está bem acesa.

Até agora, foram mostrados poucos protótipos públicos, incluindo ecrãs da Sharp (em parceria com a NanoSys) e apresentações da Samsung Display e TCL na Display Week 2024, com painéis de 18 e 14 polegadas com resoluções impressionantes.

PHOLEDs (Phosphorescent OLEDs)

Os PHOLEDs, mais especificamente os PHOLEDs azuis, são outra promessa antiga da tecnologia de imagem. Concebidos já em 2005, só nos últimos dois anos começaram a aparecer em contextos reais.

Para percebee a diferença: os ecrãs OLED convencionais usam subpíxeis vermelhos, verdes e azuis (por vezes com um branco adiciona). O problema está no azul — é a cor menos eficiente e a mais propensa a causar “burn-in”.

substituir os ecrãs OLED

Enquanto os OLEDs tradicionais utilizam azul fluorescente, os PHOLEDs substituem-no por azul fosforescente, muito mais eficiente (cerca de quatro vezes mais). Isto significa menos consumo de energia e maior durabilidade.

A empresa Universal Display Corporation promete a chegada desta tecnologia para breve, com uma possível apresentação formal ainda em 2025 e chegada ao mercado em 2026. No entanto, mesmo que surjam, o seu custo poderá atrasar a adoção em massa.

Ecrãs OLED impressos a jato de tinta

A TCL, embora mais conhecida por TVs económicas, está a apostar em painéis OLED produzidos com tecnologia de jato de tinta, especialmente na Ásia. Esta técnica, ainda pouco comum, promete reduzir os custos de produção e aumentar a eficiência no fabrico de grandes painéis.

Apesar de inicialmente focada em ecrãs de smartphones, a TCL já começou a aplicar esta técnica em televisores de 55, 65 e 75 polegadas. Ainda não chegaram ao mercado de consumo, mas já existem versões a ser usadas em monitores médicos — onde os orçamentos permitem este tipo de investimento.

As promessas são altas: ecrãs com até 2.000 nits de brilho e cobertura de 90% da gama Rec.2020, números que superam até os melhores OLED atuais da LG. No entanto, ainda devem demorar vários anos até se tornarem acessíveis ao consumidor comum.

Três hipóteses mas existem mais a caminho

Apesar destas três tecnologias serem as mais promissoras, não são as únicas em desenvolvimento. Há outras inovações a surgir, como a eliminação da camada polarizadora nos ecrãs OLED, o que poderia aumentar a luminosidade e eficiência energética. No entanto essas ainda estão longe da produção em massa.

Já os MicroLED, que em tempos foram apontados como os sucessores naturais do OLED, parecem ter perdido força. Mesmo com propostas impressionantes como a TV MicroLED de 136 polegadas da Hisense, marcas como a Samsung e a LG estão a repensar a viabilidade dessa tecnologia.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.
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