Não, apesar de não serem muito comuns, também existem HDDs de 10,000 RPMs e 15,000 RPMs. No entanto, existe aqui um pequeno problema… O custo de produção deste tipo de drive mecânica.
Só existem discos rígidos (HDD) de 5400 e 7200RPM? Porquê?
Portanto, drives capazes de operar às velocidades mencionadas em cima são extremamente caras, devido a várias razões que passamos a explicar:
- Precisam de motores mais robustos.
- Velocidades mais altas significa mais stress nos pratos. Por isso, toda a drive tem de ser mais robusta.
- Velocidades mais altas significa também uso de rolamentos de maior qualidade.
Ou seja, quanto mais rápida for uma drive, maior é o custo de produção.
O que claro está, faz com que o seu preço final para o consumidor também aumente. Além disso, este tipo de disco rígido também consome mais energia e é mais quente. O que por sua vez traz problemas na durabilidade.
Assim, apesar do aumento de preço, os ganhos de performance não são nada de especial. Afinal de contas, apesar do aumento de velocidade de leitura… A latência é praticamente a mesma! Tudo devido ao tempo de movimento da cabeça de leitura. Por isso, por mais que as fabricantes aumentem a velocidade, vão acabar por bater numa parede denominada de “diminishing returns“.
O que significa Diminishing Returns?
- A Lei dos Rendimentos Decrescentes, é uma teoria que expressa a relação econômica da utilização de unidades adicionais de trabalho, com o ganho que elas trazem para o sistema.
Em suma, as fabricantes (e neste caso os utilizadores), irão encontrar menos desempenho, por cada aumento de rotações (e de preço). Por isso é que o mercado disse basicamente “vamos meter mais cache, ou então, vamos apostar exclusivamente em armazenamento SSD.”
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