A primeira geração de portáteis baseados no SoC Snapdragon X Elite foi interessante, mas também foi tudo menos um sucesso. Muitos esperavam uma revolução ARM no mundo Windows… e o que receberam foram promessas por cumprir, problemas de compatibilidade e performance aquém do esperado.
Além disso, o preço não foi o que se esperava, o que acabou por resultar em uma gigante montanha que pariu um rato.
Pois bem, a Qualcomm quer agora redimir-se! Por isso, aposta tudo no novo Snapdragon X2, que por sua vez promete uma melhoria de desempenho até 22% face ao modelo anterior. Mas… Será que chega?
Snapdragon X2 promete mais velocidade. Desta vez a sério!
Segundo um leak vindo da China, os novos chips Snapdragon X Elite 2 (ou simplesmente X2) vão trazer núcleos com boost mínimo de 4.4GHz, ultrapassando os 4.3GHz do topo de gama anterior (X1E-84-100). Aliás, há quem diga que, em cargas mais pesadas, o clock pode ir ainda mais além.
Como deve imaginar, este aumento de performance não vem só da frequência: há também melhorias ao nível da litografia, embora ainda não esteja claro se a Qualcomm vai apostar no processo N3P ou arriscar logo o N2P da TSMC. Mas é muito provável que seja a primeira hipótese, visto que a segunda pode atrasar o lançamento para 2026.
Afinal, os novos chips já passaram por testes internos em julho e agosto de 2024, com o nome de código Project Glymur, o que aponta para um lançamento ainda em 2025.
A primeira geração foi… Bizarra!
O Snapdragon X Elite original, lançado em meados de 2024, chegou com promessas de desempenho brutal e inteligência artificial integrada em todo o lado com apoio da Microsoft. Mas a realidade foi outra.
Basta ver que o Surface Laptop 7, que usava este chip, foi recentemente marcado na Amazon como “produto altamente devolvido”. Isso diz tudo. Os utilizadores simplesmente não ficaram convencidos, e muitos pediram o reembolso.
Pode a Qualcomm finalmente dar luta?
É verdade que um salto de 22% de performance entre gerações é impressionante, especialmente quando falamos de CPUs em ambiente portátil. Mas neste jogo, a Intel e a AMD não estão paradas.
A questão é: vai a Qualcomm conseguir, finalmente, apresentar uma proposta sólida e fiável para portáteis Windows com ARM? Ou vamos continuar a ver máquinas bonitas no papel, mas que ficam aquém da concorrência no mundo real?