Durante muitos e bons anos, os entusiastas do ecossistema Android sempre bateram no peito, ao afirmar que tinham as melhores especificações técnicas do mundo mobile. Porém, a verdade é que em termos de poder de processamento, a Apple tem estado uns furos acima daquilo que a Qualcomm e MediaTek são capazes de oferecer.
A Apple é exímia no design dos seus processadores, seja para smartphones, tablets, ou computadores, e claro, com a ajuda da TSMC, e dos seus processos de produção mais avançados, é uma corrida um tanto ou pouco injusta para quem reina no mundo Android.
Ainda assim, com a Apple a deixar cair a bola em 2022, graças ao facto de a TSMC também ter tido alguns percalços com o processo de 3nm, a história pode vir a mudar. Afinal de contas, segundo as mais recentes informações, o próximo SoC de nova geração da Qualcomm, já vai ficar acima relativamente aquilo que o iPhone mais recente é capaz de oferecer aos seus utilizadores.
Snapdragon 8 Gen3 promete bater o pé à Apple
Portanto, o mais recente Apple A16 Bionic não foi capaz de oferecer aquele tão tradicional salto de performance e eficiência que a gigante Norte-Americana da maçã é normalmente capaz de oferecer. Por isso, os engenheiros da Qualcomm já esfregam as suas mãos de satisfação. Afinal de contas, se a Apple for novamente incapaz de oferecer este salto de performance em 2023, podemos mesmo vir a ter Androids com um potencial de performance superior ao iPhone mais poderoso do mercado.
Como é que sabemos isto? Bem, uma versão de engenharia do Snapdragon 8 Gen3 já deu um ar da sua graça! Conseguindo 1930 pontos no teste single-core do Geekbench, e 6236 pontos no teste multi-core do mesmo programa. Tendo em conta que é uma versão de teste, ainda longe do seu potencial máximo… Bem, podemos vir a ter aqui uma surpresa. Ao fim ao cabo, o A16 Bionic da Apple apenas fica pelos 1850 e 5400 pontos.
Porém, temos de ser honestos… Pessoalmente, não acredito por um único momento, que a Apple não seja capaz de oferecer um salto de performance palpável no seu próximo lançamento. A gigante Americana pagou, e bem, o acesso ao processo de 3nm. Por isso, apostaria que vamos ver o retorno desse ‘all-in’, já em Setembro, com os novos iPhone 15 Pro e Pro Max (e talvez Ultra!).
Entretanto, além desse ‘feeling’, vale também a pena salientar que estes números de “potencial performance” valem o que valem. Além de um bom processador, é necessário ter ter hardware igualmente bom à volta, bem como um bom software. O que não falta no mercado, especialmente no lado Android, é aparelhos incríveis no papel, mas desapontantes na vida real.
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