O Snapdragon 8 Elite já está no mercado, e como tal, já está a tirar partido do processo de 3nm da TSMC que foi exclusividade Apple durante quase 18 meses.
Ainda não está massificado no mundo Android, mas a realidade é que já está presente em vários smartphones topo de gama, e está a caminho de muitos mais que devem ser lançados ao longo das próximas semanas.
Isto significa que a Qualcomm tem de se preocupar com o seu futuro! Ou seja, tem de começar a apostar forte e feio na produção e distribuição do SoC Snapdragon 8 Elite Gen2 para a próxima geração de smartphones Android.
Já sabemos quem o vai produzir, e por isso mesmo, quem voltou a ficar para trás.
Snapdragon 8 Elite Gen2: Samsung voltou a ficar para trás!
A TSMC domina o mundo da tecnologia graças às suas técnicas de produção mais avançadas, mais eficientes, e por isso mais capazes de criar chips de última geração. É exatamente por isso que mesmo após largos milhões de investimento nas suas próprias linhas de produção… A Samsung continua a ser preterida pelos maiores clientes do mundo dos chips.
Um excelente exemplo está na Qualcomm, que decidiu voltar a desistir da divisão da sua quota de produção entre os 3nm GAA da Samsung, e as linhas 3nm N3P da TSMC. Isto de forma a apostar exclusivamente naquilo que a gigante de Taiwan tem para oferecer.
- Nota: Os atuais Snapdragon 8 Elite têm a sua produção nas linhas N3E. Ou seja, a próxima geração deverá ser mais poderosa e ainda mais eficiente.
Uma situação que tem tendência para continuar! Visto que a TSMC já anda a testar as linhas de 2nm, e a taxa de defeito está no 40%. O que é de facto muito bom para a situação atual do mercado.
Mas… Também é uma situação má para o mercado, nomeadamente para o consumidor!
Ter monopólios nunca é bom para ninguém, a não ser para a empresa que domina esse mesmo exato monopólio. A TSMC pode (e pede) o dinheiro que quiser e bem entender pelas suas linhas de produção. Sendo exatamente por isso que a tecnologia tem vindo a aumentar, e deverá aumentar ainda mais.
Afinal, os componentes mais críticos de qualquer dispositivo eletrónico são feitos por estas empresas.
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