Quantas pessoas vê na rua com uma máquina fotográfica dedicada na mão? Provavelmente muito poucas, especialmente desde que os smartphones começaram a ser capazes de oferecer uma qualidade de captura pelo menos comparável a uma câmera DSLR.
No entanto, em termos de qualidade, apesar dos grandes avanços da Apple, Samsung, Xiaomi, Huawei, Vivo, Oppo, etc… A verdade é que uma boa câmera fotográfica, ainda bate, aos pontos, qualquer smartphone topo de gama. Pelo menos por enquanto!
Smartphones têm o que é preciso para acabar com as máquinas fotográficas?
Portanto, a Sony já não é a única gigante do mundo da tecnologia mobile a acreditar que os smartphones têm tudo para ultrapassar a qualidade de captura de uma câmera DSLR num futuro muito próximo. Afinal de contas, Judd Heape, VP de gestão de produto para câmeras da Qualcomm parece partilhar de uma opinião muito parecida. Sabe porquê?
Porque as capacidades dos sensores não param de aumentar, e na verdade, o nível de desenvolvimento e inovação é muito maior neste espaço, comparativamente ao resto da indústria fotográfica.
Qual é o segredo?
Aparentemente, o potencial está no nível de processamento existente no mundo dos smartphones, especialmente nas gamas mais altas. Afinal de contas, comparativamente às câmeras mais poderosas nas prateleiras, seja ela Sony, Canon ou Nikon, qualquer smartphone topo de gama é pelo menos 10x mais poderoso no campo da potência de processamento.
Um poder de processamento, que como deve imaginar, apenas tem aumentado.
As grandes marcas não querem lutar contra os smartphones.
Como deve saber, a Canon já anunciou o fim da sua gama de câmeras DSLR, e pelos vistos, a Nikon está a entrar no mesmo exato comboio, ambas com o foco em máquinas mirrorless.
Em suma, as grandes deste mundo sabem ser impossível lutar contra a praticabilidade que os smartphones oferece.
Então e a guerra de Megapixeis? É um entrave à evolução!
O especialista da Qualcomm acredita que esta nova guerra dos números, no mundo dos smartphone, é inútil, e que para uma boa evolução do mercado, seria boa ideia uma aposta em sensores entre os 40 e os 50MP.
Uma sugestão curiosa, visto que a Samsung vai apostar forte e feio nos 200MP a partir do próximo ano, no seu topo de gama Galaxy S23 Ultra. É que aqui temos de ter em conta que mais megapíxeis não significa obrigatoriamente sensores maiores. Os píxeis vão ser mais pequenos, e por isso mesmo, podem ter dificuldades na entrada de luz. No futuro próximo, é muito provável que o tamanho máximo de um sensor de fotografia para smartphones não ultrapasse a polegada (1”).
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha que as máquinas fotográficas vão morrer, ficando apenas e só reservadas para os profissionais? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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