Smartphones: Produção caiu. O que já existia não se vende

Como é normal, as coisas não podem ser sempre a subir, tem de existir um equilíbrio, em tudo! Nem o mundo da tecnologia foge a esta premissa. Sendo exatamente por isso que depois da loucura da procura em 2020~2021, em 2022 as coisas começaram a cair e bem.

Afinal, todas as fabricantes estão em sofrimento por causa disso mesmo, optando pelo aumento de preços, para não falhar as estimativas dos analistas, e claro, as expetativas dos acionistas a que têm de responder. Não se deixe enganar, os aumentos de preço não se devem apenas à inflação ou crise dos chips, que neste momento já nem conta para o Totobola. As grandes empresas estão a aumentar os preços para conseguirem chegar a bons resultados trimestrais, mesmo com a inevitabilidade de vender menos unidades.

Dito tudo isto, o mundo dos smartphones é um dos que mais está a sofrer, tudo devido ao “crash” da procura, que uma vez mais, em grande parte se deve ao aumento absurdo de preços em todas as gamas.

Smartphones: Produção caiu. O que já existia não se vende

Portanto, no terceiro trimestre de 2022, foram produzidos cerca de 289 milhões de smartphones. Uma queda de 0.9% relativamente ao trimestre passado, e claro, uma queda de 11% face a 2021.

Porquê esta queda? Bem, as fabricantes decidiram dar prioridade ao que já estava nas prateleiras, ou em armazém, em vez de produzir novas unidades.

Olhando para as maiores fabricantes neste espaço, a Samsung parece estar a ir contra a corrente, ao produzir 64.2 milhões de unidades, naquilo que foi um aumento de 3.9% relativamente ao segundo trimestre. (Tudo muito graças à grande aposta nos dobráveis lançados no final do verão).

Posteriormente temos a Apple com 50.8 milhões de iPhones produzidos, novamente contra a corrente. No entanto, neste caso, a gigante Norte-Americana parece estar a ganhar a corrida à antiga quota de mercado da Huawei. É também preciso ter em conta que esta foi a altura do lançamento da gama iPhone 14. No entanto, com as dificuldades de produção em território Chinês, é esperado que a Apple passe um mau bocado no quarto trimestre. Não por baixa procura, mas sim por oferta insuficiente em tempos Natalícios.

Depois temos a Xiaomi, Oppo e Vivo, todas elas a demonstrar uma queda na quota de mercado, e níveis de produção.

O que significa isto para 2023? Um novo ano, onde também são esperados novos aumentos de preço? Será este o caminho? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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