Ontem ficámos a saber que a Apple está a pensar levar a funcionalidade exclusiva do iPhone 15 Pro Max para o futuro iPhone 16 Pro. Estamos obviamente a falar da capacidade de oferecer zoom ótico até 5x em vez de “apenas” 3x.
Assim, a Apple parece estar a aproveitar o facto do espaço interno do iPhone 16 Pro aumentar, uma consequência direta da implementação de um ecrã de 6.3” em vez do tradicional ecrã de 6.1”. Mas… Acredita mesmo que a culpa da omissão da funcionalidade foi da falta de espaço?
Esta estratégia é muito antiga, e serve primariamente para empurrar os consumidores para o modelo mais caro. Isto não é recente, mas está cada vez mais feio.
Smartphones: Estou farto das estratégias das fabricantes!
Portanto, há alguns anos atrás, era perfeitamente possível comprar uma versão de um qualquer smartphone topo de gama, e decidir se queria um ecrã mais pequeno, ou um ecrã maior.
Uma escolha que também significaria ter uma bateria maior ou mais pequena, o que iria influenciar diretamente a autonomia do aparelho. Mas era apenas e só isto!
Basicamente, escolhia o tamanho que queria, e a bateria que desejava, sem comprometer nada. Hoje em dia já não é bem assim! Quer o melhor? Tem de comprar o maior.
Ou seja, depois vieram as estratégias… Como foi o exemplo dos Galaxy S9 e S9+ de 2018, onde a Samsung decidiu implementar uma outra diferença além do tamanho físico e capacidade da bateria.
O que mudou? Basta olhar para a imagem em cima! O Galaxy S9+ trouxe um módulo traseiro com 2 câmaras, enquanto o Galaxy S9 ficou um pouco afastado dos holofotes, ao contar com apenas uma câmara na sua traseira.
Falta de espaço no Galaxy S9+ devido ao facto de ser uma lente com abertura variável? Talvez! Mas acredita mesmo nisto? A Samsung queria vender o modelo maior, mais caro e mais poderoso, porque no final do dia, é isso que dá dinheiro.
Essa estratégia foi prontamente adotada por todo o ecossistema Android. Mas, caso não saiba, a Samsung não foi a primeira fabricante do mundo mobile a implementar esta brincadeira.
Como já deve estar a imaginar, a Apple foi a primeira a tentar “este lance”.
Ainda se lembra da altura em que o iPhone 6 era igual ao iPhone 6 Plus? Ou o iPhone 6s era igual ao iPhone 6s Plus? Eu também, e tenho saudades. Mas esta estratégia também foi adotada pela Apple em 2016 com o iPhone 7, com o modelo Plus a chegar ao mercado com duas câmaras traseiras em vez de uma.
Foi aqui que vimos a primeira grande diferença entre smartphones topo de gama gémeos.
Mas… De forma muito curiosa, também foi a Apple a primeira fabricante a esquecer um pouco esta estratégia, quando começou a lançar modelos Pro e Pro Max. Durante muitos anos, o iPhone Pro foi um topo de gama a sério, com 99.99% daquilo que o modelo mais caro tinha para oferecer.
É assim que as coisas deviam ser… Sempre!
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