Muito tem vindo a ser dito acerca da falta de inovação dentro do mundo dos smartphones, especialmente quando se fala das maiores fabricantes, como é o caso da Samsung e da Apple. Mas, por mais pequena que sejam as mudanças entre gerações, a realidade é que o novo produto é (quase) sempre superior ao antigo.
Bem, isso pode deixar de ser verdade num futuro muito próximo. O problema está nesta moda do Slim, Edge ou Air.
Smartphones: Estamos a regredir em vez de evoluir?
Portanto, como já dissemos no passado, é muito provável que esta nova tendência dos smartphones ultrafinos, apesar de interessantes no campo do design, acabe por afetar o desempenho daquele que é o aparelho computacional mais importante do nosso dia-a-dia, o smartphone.
Afinal, apesar do desenvolvimento quase absurdo no lado dos componentes, a realidade é que ainda não é possível “enfiar” tudo aquilo que um Ultra, Pro Max, etc… É capaz de oferecer, no corpo de um Nokia 3310 dos anos 90.
Seria bom, seria até incrível, mas é por enquanto impossível. A tecnologia tem limites.
Por isso, depois de olhar para o novo Galaxy S25 Edge, que foi durante muito tempo conhecido como S25 Slim… Fico honestamente com medo daquilo que está para chegar ao mercado.
Este smartphone promete o nível de performance de um S25 Ultra, porém, num corpo muito mais fino e leve. Mas, apesar dessa promessa, aparece com menos bateria, menos capacidade de performance pura e dura devido ao facto de ser possível dissipar o calor dos componentes, e claro, apenas duas câmaras na sua traseira.
Aliás, este diminuir de câmaras não é uma “cena” só da Samsung. A Apple também quer lançar um iPhone 17 Air com menos câmaras, e além disso, o novo iPhone SE 4 que deve chegar ao mercado dentro de algumas semanas também parece estar pronto a fazê-lo com um único sensor na sua traseira.
Isto não é… Estranho? Porquê esta loucura com a espessura? Os consumidores querem mesmo pagar mais por menos?