Sou muito honesto, apesar de achar o design que a Samsung, Xiaomi e Oppo tem utilizado no mundo dos smartphones dobráveis, minimamente interessante… A verdade é que em termos de impacto na utilização diária dos consumidores, a coisa tem significado pouco, ou muito pouco.
Hoje em dia, os consumidores estão mais interessados neste tipo de aparelho por ser algo diferente, e não por ser inovador. Especialmente no caso dos modelos baseados num design ‘concha’, como o Z Flip4, P50 Pocket, Moto Razr, etc… Que em termos de funcionalidades extra, não têm mesmo grande coisa para oferecer.
Na verdade, temos de valorizar o esforço de algumas fabricantes, como é o caso da Samsung com o Z Fold4, que criou uma experiência de software muito interessante, e extremamente fluída, muito focada na produtividade e multitasking. Ainda assim, consegue imaginar as muitas fabricantes de portáteis, a apostar num design deste tipo, com um grande foco no software? A coisa pode fazer muito mais sentido, abrindo um mundo de possibilidade extremamente interessante, até para os utilizadores mais casuais.
Consegue imaginar ter um ultrabook extremamente compacto, que pode levar para qualquer lado, de forma a trabalhar com muita qualidade, e no fim de todo o trabalho, tirar o teclado físico, e abrir o portátil para se transformar num tablet gigante para ver uma série ou um filme?
Bem, eu já vi dois, e verdade seja dita, fiquei apaixonado com as possibilidades.
Smartphones dobráveis, ou portáteis dobráveis?
Portanto, enquanto num smartphone dobrável de grandes dimensões, como é o Samsung Galaxy Z Fold, ou o Oppo Find N, a maioria dos utilizadores aproveita o espaço extra, para… bem… Ver Netflix! Num mundo em que um portátil pode fazer exatamente o mesmo, as possibilidades são bastante mais interessantes.
Afinal de contas, podemos transformar um tablet gigante, de 17 polegadas, num portátil super fino, e super compacto. Com esta máquina a ser baseada no mesmo sistema operativo, e exato hardware que já podemos encontrar nos portáteis tradicionais, graças ao suporte do Windows 11 da Microsoft.
Os usos são mais que muitos! Este tipo de aparelho pode ser aproveitado para trabalhar, para lazer, ou para produtividade pura, servindo como um segundo monitor, para o seu PC principal, em sua casa.
Em suma, no meu ponto de vista, acredito que nos próximos dois anos, vamos ver muitos (e bons) computadores deste tipo a chegar ao mercado. Aliás, acredito que também vamos ver uma forte aposta de todas as fabricantes de referência do mundo Android, em aparelhos dobráveis! O que por sua vez vai fazer com que a tecnologia seja mais banal, menos complexa, e mais barata de produzir.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha que num futuro muito próximo, este tipo de aparelho vai ser completamente banal? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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