Há alguns dias atrás, na ressaca da Mobile World Congress 2024 em Barcelona, noticiámos que iria existir uma inundação de smartphones dobráveis, Fold e Flip, de várias fabricantes, no gigantesco ecossistema de aparelhos Android a uma escala global.
Estamos a falar de dobráveis a começar nos 400€, vindos de fabricantes como a Tecno, Nubia, Blackview, Energizer, entre muitas outras.
A questão aqui é… Se já existia medo à volta do formato dobrável, quase sempre pela qualidade de construção e durabilidade… Será que faz sentido optar por aparelhos mais baratos, vindos de fabricantes quase sempre de segunda ou terceira linha?
Hmm…
Smartphones dobráveis baratos chegaram. Mas… Valem a pena!?
Portanto, apesar de ainda se sentir como uma novidade, a realidade é que o formato dobrável já existe no mercado há mais de 5 anos, tanto no design Fold como também no Flip. Aliás, até já temos algumas alternativas mais amigas da carteira no mercado, como é o caso do Flip da Motorola a menos de 800€ (Moto RAZR 2023).
Mas, enquanto é possível encontrar smartphones tradicionais Android a menos de 400€ com extrema facilidade, por vezes com muita qualidade à mistura, o mesmo ainda não acontece no lado dos dobráveis. Em suma, é ainda um mercado muito virado para o “premium”.
Mas, em 2024, a coisa vai começar a mudar um pouco! Sendo exatamente por isso que temos de começar a olhar para aparelhos como o BlackView Hero 10, ou o Doogee Flip X. Também existem outras alternativas como o Energizer U660S, e claro, uma oferta um pouco mais interessante na forma do Nubia Flip 5G.
Tudo aparelhos que andam entre os 400€ e 600€, e que por isso mesmo, podem servir como uma porta de entrada para um mundo ainda completamente novo para a grande maioria dos consumidores.
Porém, apesar dos 5 anos que já passaram, produzir um smartphone dobrável ainda é complexo, e claro… Caro!
Qualquer um dos smartphones Fold e Flip focados no preço que a MWC trouxe para cima da mesa, faz um grande compromisso em algumas áreas importantes. O que acaba por levantar uma questão… Faz sentido gastar este tipo de dinheiro num aparelho interessante, mas que é uma autêntica incógnica, quando é possível comprar um gama média, ou quase topo de gama, ao mesmo preço, ou por vezes até a preços mais apelativos.
Não, não vale a pena, não faz mesmo qualquer sentido.
Afinal de contas, além dos processadores mais fracos, e menos atenção aos detalhes, especialmente na parte dos acabamentos, temos ainda de referir que nenhum destes ecrãs dobráveis conta com UTG, ou qualquer outro tipo de proteção ao uso do dia-a-dia, ou toques acidentais um pouco mais robustos.
As baterias também são demasiado pequenas e por isso insuficientes para um uso dito normal.
Isto já para não falar da falta de atualizações que vai ser com toda a certeza um problemas nestas marcas. Um grande não, numa altura em que a segurança e privacidade é um dos maiores problemas do mundo dos smartphones.
Esta tendência tem alguma vantagem?
Sim, claro! Aliás, até já estamos a sentir os primeiros efeitos da “Inundação” de dobráveis baratos.
Com a chegada dos primeiros Flips e Folds (mais) baratos, vamos obviamente ver as grandes a tentar seguir a mesma tendência. Sendo exatamente por isso que até a Samsung já parece estar a preparar um Flip FE para 2024.
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