Apesar do avanço no campo da performance, eficiência, e melhoria da qualidade de captura fotográfica no mundo dos smartphones, existe uma parte de qualquer telemóvel, que se mantém sempre mais ou menos a mesma. Sabe qual é? A capacidade da bateria, e consequente autonomia do aparelho.
Há quanto tempo passou a ser normal carregar o telemóvel todos os dias, em vez de 1x por semana, como era o caso na altura dos velhos Nokias tão rijos, que caso caÃssem, partiam o chão?
Pois bem, apesar da evolução, a verdade é que as fabricantes têm sempre de lidar com uma balança, onde de um lado metem o design e a ergonomia de cada aparelho, e no outro lado metem o seu peso. Sabe qual é um dos componentes mais pesados, e que mais espaço ocupa dentro de qualquer aparelho móvel? É a bateria.
Smartphones: Dilema do design VS Capacidade da bateria
Portanto, ao longo dos anos, desde que o primeiro smartphone foi lançado, fomos começando a ver uma mudança de estratégia por parte das fabricantes deste tipo de aparelho. Com a bateria a deixar de ser removÃvel, para ficar mais fina e leve, ao mesmo tempo que se introduziam certificações de resistência a água e pó, a estes aparelhos. Algo compreensÃvel, à medida que as equipas de desenvolvimento percebiam que os utilizadores queriam algo fino, e super leve nas suas mãos, mesmo que isso fosse ao custo da praticabilidade de uso, ou até longevidade do aparelho. (Ainda se lembra da altura em que podia trocar de bateria, e tinha telemóvel para mais 1 ou 2 anos?)
Porém, já há alguns anos que não vemos melhorias significativas na capacidades das baterias, e consequente autonomia dos aparelhos móveis! Claro que com as melhorias na eficiência dos restantes componentes, podemos ganhar 30 min aqui, ou 1 hora ali. Mas, as coisas têm-se mantido mais ou menos as mesmas. Sabe porquê? Porque as fabricantes não querem correr o risco de fazer aparelhos demasiado grossos, compridos, ou pesados.
É exatamente esse o problema que a Google tem em mãos com o seu primeiro smartphone dobrável do tipo Fold! A fabricante quer uma bateria maior, mas isso vai resultar num aparelho também ele maior, e um pouco mais pesado.
Afinal de contas, qualquer fabricante que entre no mundo dos dobráveis, vai ter de lidar com o atual domÃnio da Samsung. Como tal, vai ter de lançar aparelhos bonitos, finos, leves, e claro, poderosos. Como deve imaginar, esta é uma combinação que não é assim tão fácil quanto isso de atingir.
Dito isto, a Google parece ter conseguido implementar uma bateria maior relativamente aquilo que a Samsung mete no seu Z Fold4. Mas, o aparelho também vai ser mais pesado, e mais comprido, relativamente à oferta da Samsung. O que assusta um pouco os executivos da gigante da pesquisa.
De forma mais concreta, os rumores apontam para uma bateria de 5000mAh no Pixel Fold, isto enquanto o Galaxy Z Fold4 tem uma célula dividida em duas partes, que juntas chegam aos 4400mAh.
O que claro, levanta algumas questões… Prefere um design super fino ou leve, ou comprometer um pouco a parte visual, para ter uma bateria maior? Antes de mais nada, partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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