Todos os anos vemos as fabricantes a anunciar que adotaram a mais recente versão de uma proteção de vidro qualquer, ao mesmo tempo que melhorou os materiais que dão vida ao chassis. Por isso mesmo, o smartphone vai ser mais resistente contra quedas, abrasões, e claro, os velhos riscos no ecrã.
No entanto, apesar de tudo o que é dito acerca de vidros extra robustos como é o caso do Gorilla Glass, Sapphire Glass, Panda Glass, etc… Os riscos continuam a acontecer! Aliás, por vezes, aparecem de forma extremamente rápida. Por exemplo, o Pixel 9 Pro que tenho para teste, já tem um risco grande, mas pouco profundo, no seu ecrã.
Mas porquê!?
Smartphones continuam demasiado frágeis!
Continua a ser demasiado fácil fazer danos nos nossos smartphones. Por isso, também devido ao facto de a Google não incluir uma pelÃcula de plástico no ecrã dos seus novos smartphones, um dos meus Pixel 9 já tem um risco desagradável.
É algo que me irrita profundamente, e pode até ser comparável a comprar um carro, levá-lo para a porta da sua casa, e no dia seguinte… Ter um risco gigante feito por um vizinho invejoso.
Acontece, mas não deveria acontecer, especialmente quando tanto é dito acerca da melhoria no lado da resistência e durabilidade destes aparelhos.
Afinal, todos os anos, em todas as gerações, as fabricantes falam de resistência ao pó, à água, à implementação de um vidro de nova geração para o ecrã e traseira, etc… Mas, ainda assim, somos quase obrigados a comprar uma capa e um vidro temporado, caso contrário, todos sabemos o que vai acontecer.
Não é completamente anti-climático, comprar um smartphone porque é bonito, fino, e tem aquele “feeling” fresquinho do metal. Isto para depois o meter dentro de uma capa assim que sai da caixa?
As pelÃculas são um outro assunto potencialmente mais peculiar, porque nem todas as pelÃculas de vidro temperado são realmente boas para um uso normal do dia-a-dia. Já perdia a conta das vezes que “queimei” um dedo por fricção apenas e só com um uso normal.
Mais irritante é o facto de estes aparelhos são na realidade robustos, e muitos deles aguentam uma queda sem qualquer problema. Mas, também é possÃvel ter um grão de areia no bolso e ter um risco gigante. Ou então, deixá-lo cair numa certa posição mais complicada, e o mesmo ficar despedaçado.
Em suma, os smartphones vão ficar cada vez mais finos, mais leves e com ecrãs cada vez maiores. Como tal, a fÃsica diz-nos que o chão, as pedras, um grão de areia, ou uma mancha no bolso de trás das calças… São tudo coisas que podem derrotar a próxima geração de telemóveis.
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