Scalpers usaram bots para comprar centenas de iPhone 15

Uma empresa de cibersegurança afirma que os scalpers do iPhone que pretendiam lucrar com a procura antecipada de modelos do iPhone 15 utilizaram bots para efetuar compras no valor de milhões de dólares na página oficial da Apple logo que as encomendas foram ativadas.

Scalpers usaram bots para comprar centenas de iPhone 15

A atividade é lucrativa para os scalpers. Isto porque podem revender os aparelhos por centenas de dólares acima do preço de venda a retalho a quem, de outra forma, enfrenta grandes atrasos na encomenda através da Apple. No entanto, isto por sua vez, aumenta o tempo de espera dos clientes legítimos…

Scalping é o termo dado ao processo de compra de produtos com grande procura. Tudo com o único objetivo de os revender imediatamente por um preço significativamente superior ao preço de retalho.

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Os scalpers de iPhone há muito que são um problema nos dias de lançamento do iPhone. Isto desde o iPhone 4. Claro, já para não falar do que aconteceu com a PlayStation 5.

Mas os scalpers não se limitam às compras online. Ontem, a Apple teve de encerrar a sua Apple Store de Pequim. Tudo porque os compradores do mercado cinzento estavam a sugar toda a oferta da loja. Os clientes foram vistos a sair da loja com 20 a 30 iPhones encaixotados. Depois tentaram vendê-los aos transeuntes.

Claro que a Apple tentou dar resposta a isto impondo limites por cliente.

Mas num género de contra-ataque os scalpers contrataram várias pessoas para fazerem as compras por eles.

A empresa de cibersegurança Kasada afirma que os bots de compras – também conhecidos como bots All-In-One ou AIO – foram redirecionados da compra de ténis muito procurados para a realização de encomendas do iPhone 15.

A Kasada tem assistido a atividades bem-sucedidas de bots que abusam do processo de pré-encomenda do Apple iPhone Pro Max.

Os bots AIO (all-in-one) têm este nome porque tratam de todo o processo de compra, desde detetar quando há stock novo disponível até colocá-lo no carrinho e fazer o check-out. Estas transações em lote concluem-se em qualquer lugar.

A atividade desta empresa de segurança, Kansada, consiste em bloquear estes bots, pelo que a empresa tem interesse em realçar a dimensão do problema.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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