Um satélite chamado Intelsat 33e explodiu no espaço e ninguém sabe o que é que o causou. A Intelsat, o fornecedor de serviços do satélite, confirmou que este deixou de funcionar e considerou-o uma “perda total”. “Estamos a trabalhar em coordenação com o fabricante do satélite, a Boeing, e com as agências governamentais para analisar os dados e as observações”, declarou a Intelsat. Entretanto esta empresa está atualmente a criar uma comissão para estudar a causa desta anomalia.
A Força Espacial dos EUA confirmou este desenvolvimento, mencionando “a rutura do Intelsat 33E (#41748, 2016-053B) no GEO em 19 de outubro de 2024, aproximadamente às 0430 UTC. Atualmente, estamos a seguir cerca de 20 peças associadas – análise em curso. O S4S não observou ameaças imediatas e continua a realizar avaliações de conjunção de rotina para apoiar a segurança e a sustentabilidade do domínio espacial.
Desintegrado em 20 partes
Isto indica que o satélite Intelsat 33E se desintegrou em pelo menos 20 partes, o que pode ser considerado uma ameaça para outros satélites próximos.
O Intelsat 33E, um satélite concebido pela Boeing, foi enviado para o espaço em 2016 e entrou ao serviço em 2017. Assim era responsável por fornecer comunicações para os continentes de África, Ásia e Europa. Entretanto os danos neste satélite vão afetar vários clientes nos mercados acima mencionados.
Entretanto isto não são boas notícias para a Boeing que tem estado em maus lençóis desde há algum tempo. Começou com o Starliner, que enfrentou vários problemas técnicos ao acoplar-se à Estação Espacial Internacional (ISS) e deixou dois astronautas encalhados no local. Estes astronautas – Sunita Williams e Barry Wilmore – regressarão em fevereiro numa nave espacial Dragon da SpaceX. Juntamente com a SpaceX, a Boeing ganhou o contrato para conceber, desenvolver e utilizar naves espaciais reutilizáveis para transportar astronautas de e para a ISS.
Resta-nos agora esperar que cheguem mais informações sobre a forma como isto aconteceu.
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