Várias gerações depois, a Samsung parece continuar com alguma vontade de andar a brincar com os consumidores. Afinal, segundo os rumores mais recentes a fazer rondas nos corredores da indústria, o Galaxy S26 Ultra vai voltar a usar o mesmo sensor HP2 que já vimos no Galaxy S23 Ultra, no Galaxy S24 Ultra e no atual S25 Ultra.
Três anos seguidos com o mesmo hardware fotográfico… O que muito provavelmente é um sinal para o que há-de vir. Para quê? É mesmo suposto pagar 1500€ (ou mais) por “mais do mesmo”?
Samsung promete melhorias. Mas… já ninguém acredita!
A justificação? A Samsung diz que está a testar novas lentes, bem como um setup diferente de píxeis para melhorar a qualidade final das imagens. Pode até ser verdade. Mas chega? Não.
Quem compra um “Ultra” espera o melhor, e isso inclui evolução real no hardware. Especialmente quando as mudanças nas últimas gerações têm sido mínimas. Todos nós sabemos que o software é que manda. Ainda assim, há mínimo. Isto não é inovação… É esticar ao máximo um componente para poupar nos custos.
É que isto nem sequer é um sensor de 2025. Nem de 2024. Estamos a falar de um sensor de 2023 que vai ser reciclado pela quarta vez. Pode funcionar? Pode. Mas é “feio”.
Mesmo número de câmaras? Ou menos?
Há ainda quem diga que o S26 Ultra pode vir com menos uma câmara traseira, para ganhar espaço interno e aumentar a bateria. Uma troca que até pode fazer sentido… se a fotografia não fosse o grande argumento de venda deste modelo. E agora querem tirar câmaras? É como vender um carro desportivo e dizer que tiraram uma roda para meter um depósito maior. É absurdo.
Exynos de fora? Finalmente uma boa notícia
Se há ponto positivo nisto tudo, é que tudo indica que a Samsung vai manter-se fiel ao Snapdragon 8 Gen 2 “Elite”, e continuar a ignorar os Exynos. Menos uma dor de cabeça.
Conclusão
A Samsung está a jogar pelo seguro. Demasiado seguro. Algo que não é de agora, mas que está cada vez mais perigoso. Especialmente num mercado onde a concorrência chinesa está cada vez mais agressiva e inovadora.
Se o S26 Ultra quer justificar o nome “Ultra”, vai ter de fazer mais do que isto.