O Galaxy S24 Ultra vai ser muito provavelmente o smartphone Android mais desejado de 2024, mas, também é um aparelho que demonstra muito daquilo que a Samsung pensa e planeia fazer no mercado mobile.
Samsung está a passar a mensagem de que não quer mudar!?
Portanto, a gama de smartphones Galaxy S23 não revolucionou o design face à gama Galaxy S22, preferindo concentrar-se no hardware que serve de base a todos os aparelhos desta gama. Uma aposta bem conseguida, porque o nível de performance subiu de forma muito significativa com a adoção dos processadores Qualcomm Snapdragon, e claro, porque o design do Galaxy S22 tinha sido muito bem recebido pelos consumidores no ano anterior, especialmente o design do modelo Ultra.
Pois bem , tudo indica que a Samsung está prestes a repetir a estratégia do ano passado com a gama de smartphones Galaxy S24.
Porém, desta vez, a coisa pode já não ser tão bem recebida como no passado. Porquê? Não existem grandes mudanças no exterior, e ao que tudo indica, no interior também não.
Afinal, se a Samsung até mudou o sensor principal para um topo de gama de 200MP, bem como os já mencionados processadores para aquilo que a Qualcomm tinha de melhor para oferecer ao mundo mobile, desta vez a Samsung não vai mexer muito nas câmaras, a não ser mudar uma lente telefoto que até deverá baixar o zoom ótico de 10x para 5x. (Porém, a qualidade de imagem deve aumentar graças a um novo processamento de imagem).
Além disso, existem planos para voltar a adotar processadores Exynos, o que muito honestamente mete muito medo na alma dos fãs dos smartphones Galaxy.
Talvez mais grave que tudo isto, numa altura em que a Inteligência Artificial começa a aparecer em força, a Samsung parece tratar os novos Galaxy S24 como uma gama de transição, ao não aumentar a memória RAM em nenhuma das versões. (Modelos base com processadores Exynos e 8GB, modelos topo de gama com processadores Snapdragon e 12GB).
Em suma, a Samsung não está a fazer mudanças suficientemente apelativas para impressionar os consumidores. O que poderá deixar algum mau sabor na boca de reviewers, entusiastas, e consumidores casuais.
Aliás, toda a geração de 2024 parece gritar “TRANSIÇÃO” em vez de “INOVAÇÃO”. Começo mesmo a pensar que o ano de 2024 não é para comprar, mas sim para ver o que vai acontecer no mercado.
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