Durante muito tempo, ficou a sensação de que a NVIDIA iria lançar a nova versão da RTX 2060, agora com 12GB de memória, de forma a “salvar” o mundo das placas gráficas.
Ou seja, que a ideia seria apostar numa placa gráfica com uma ‘boa’ performance, menos complexa que as atuais RTX 30, baseada num processo menos problemático que o atual de 8nm da Samsung, a um preço porreiro, de forma a conseguir equipar os jogadores com uma placa gráfica decente, antes de as coisas começarem a melhorar algures em 2022.
Pois… Só que não! A RTX 2060 com 12GB é uma placa gráfica feita a pensar no mining.
A RTX 2060 com 12GB não é a salvação de ninguém…
Portanto, a RTX 2060 baseada no velhinho processo de 12nm, agora com 12GB de memória GDDR6, chegou finalmente ao mercado no dia 7 de Dezembro, depois de muitas semanas de leaks e rumores. No entanto, ao contrário do esperado, foi um lançamento extremamente silencioso. Aliás, a gigante das placas gráficas até pediu as parceiras que não enviassem unidades de review aos meios de comunicação.
Entretanto, a placa gráfica é já uma raridade, ao custar entre 600~800€, dependendo do mercado em que se encontra. Ao contar com um GPU TU106-300, e por isso mesmo, os mesmos núcleos da RTX 2060 Super (2176 núcleos CUDA).
Raridade porquê? Porque os miners já a atacaram sem dó nem piedade. O que pelos vistos, era o plano original da NVIDIA. Esta placa nunca foi pensada para os gamers, mas sim para quem quer minar criptomoedas via GPUs. Em suma, este é sem qualquer dúvida um lançamento estranho. Visto que a própria NVIDIA parecia ter tentado afastar-se do mining com este tipo de placas, ao trazer limitações para as RTX 30, ao mesmo tempo que lançou uma gama pensada apenas e só para esta prática.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.