Há quem roube bancos. Outros roubam carros. Há ainda aqueles que preferem roubar lojas da Apple. A propósito disto, 17 pessoas foram acusadas de uma série de assaltos a lojas da Apple em toda a Califórnia, anunciou o Procurador Geral deste Estado num comunicado de imprensa divulgado ontem.
Os roubos resultaram na perda de mais de 1 milhão de dólares em iPhones, MacBooks e iPads de lojas em 19 municÃpios.
Oito dos 17 suspeitos foram detidos e mantidos sob custódia, enquanto foram emitidos mandados de prisão para outros nove suspeitos.
Os suspeitos estão a ser acusados de conspiração para cometer um grande roubo, graças ao valor dos itens roubados.
O “esquema” que o procurador-geral alega que os suspeitos utilizaram não é propriamente complicado. Utilizando capuzes, um grupo entrava numa loja da Apple e recolhia tudo o que estava à vista nas mesas de demonstração.
Um segmento da estação de televisão norte-americana ABC7 mostra o grupo em ação e fornece uma cronologia para alguns dos roubos.
Segundo a ABC7, houve pelo menos 21 roubos neste verão, que chegavam a incidir sob a mesma loja várias vezes. Cada roubo rendia cerca de 30 mil dólares.
Embora o valor dos produtos roubados da Apple possa estar acima de 1 milhão, é provável que os criminosos tenham conseguido muito menos.
Os iPhones roubados apenas são bons para peças, já que podem ser bloqueados remotamente e colocados nas listas negras dos operadores móveis. Já os portáteis roubados não poderão utilizar muitos serviços da Apple.
Este é um problema crescente em território americano e não só. É que a existência dos primeiros casos levou outras pessoas a fazer o mesmo resultando em enormes prejuÃzos para os comerciantes.
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