Revolução a caminho das baterias! Vão durar mais de 5 anos

Apesar de toda a evolução que temos visto no campo das baterias, a verdade é que a sua durabilidade ainda é um gigantesco ponto de interrogação, no momento de compra de um qualquer aparelho eletrônico.

Afinal de contas, apesar dos tempos das “Baterias Viciadas” já estarem bastante longe, o uso diário de um smartphone, smartwatch, ou qualquer outro gadget deste tipo, que tenha de ser carregado todos os dias, vai causar danos irreversíveis às baterias. O que por sua vez vai significar uma capacidade significativamente mais baixa, em pouco mais de 1 ano e meio de utilização (~500 ciclos).

A coisa fica ainda pior, quando juntamos no mesmo tacho, as cada vez mais normais tecnologias da carregamento ultrarrápido. Que apesar de darem muito jeito, também trazem os seus próprios problemas, devido ao sobreaquecimento das células de bateria. Especialmente nos tempos que correm, em que ver um carregador de 120W ou 150W, para um vulgar smartphone, é basicamente… ‘pinners’.

Pois bem, o desenvolvimento no mundo das baterias continua, e ao que tudo indica, existe agora uma novidade que não vai resolver o problema, mas vai adiá-lo durante muitos e longos anos! Vamos por partes.

Revolução a caminho das baterias! Vão durar mais de 5 anos

Portanto, temos agora um novo material, que promete manter a vida de qualquer bateria, nos 100%, ou muito perto deste nível, durante pelo menos 5 anos. 

Como disse em cima, as atuais baterias de iões de lítio, apesar de muito avançadas, estão limitadas pelo número de carregamentos possíveis ao longo da sua vida. Ou seja, têm duas limitações sérias. Primeira: Número limitado de carregamentos. Segunda: Capacidade diminuiu em cada carregamento.

É exatamente por isso que algumas fabricantes apresentam a ‘Saúde da Bateria’, em percentagem, nos seus smartphones, como é o caso do iPhone da Apple.

Pois bem, o novo material que promete revolucionar a indústria, tem o nome de BP (bis-imino-acenaphthenequinone-paraphenylene co-polymer). É um material de ligação (Binder).

Até aqui, o material utilizado era uma camada de PVDF (poly-vinylidene fluoride), que por sua vez, apresenta uma durabilidade de 500 ciclos de carga/descarga. Ao mesmo tempo que é apenas capaz de oferecer 65% da potencial capacidade da bateria. Assim, após os já mencionados 500 ciclos, o material começa a desfazer-se, causando danos na própria bateria.

Entretanto, o novo material parece aguentar pelo menos 1700 ciclos. O que por sua vez, se carregar o seu aparelho 1x por dia, significa quase 5 anos de bateria muito perto da sua capacidade máxima (~95%).

Ainda não fazemos ideia de quando é que este material poderá ser usado em larga escala. É uma questão de esperar. Ainda assim, é sempre bom saber que temos alguns desenvolvimentos neste campo. Especialmente nesta altura do campeonato, em que a mobilidade elétrica começa a ser uma grande aposta (ou mesmo a única aposta) para todas as fabricantes automóveis.

 

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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