A DC anda a coxear há muitos e longos anos, ao tentar acompanhar os sucessos da Marvel. Mas está a coxear especialmente em 2023, altura em que vai revolucionar o seu Universo com um extenso e complexo ‘reboot‘.
Mais concretamente, houve mudanças significativas nos planos e na direção do estúdio. Com Zack Snyder a sair e com James Gunn a assumir o comando. Para além disso, as estreias dos mais recentes projetos também não têm sido nada boas. Com “Black Adam” a ficar aquém das expectativas e “Shazam! Fury of Gods” a ser uma verdadeira desgraça nos cinemas mundiais. Em suma, depois de vários problemas com o elenco, especialmente com Ezra Miller, a DC confiou e viu como a luz ao fundo do túnel, uma boa prestação de “The Flash” no grande ecrã. Curiosamente, parece que isso vai mesmo acontecer.
Entretanto, nós já vimos o filme e podemos admitir que está “bom”, ou seja, bom dentro do possível. A história que tinha tudo para ser confusa, até é interessante e está bem desenvolvida. Felizmente temos muitas cenas de morrer a rir com o ator Ezra Miller, e também com algumas cenas para chorar no que toca a erros de gravação. Mas vamos por partes.
Review: “The Flash” está bom e mau ao mesmo tempo! (Cuidado com os Spoilers)
Portanto, já se chegou à conclusão de que a DC trabalha muito melhor os filmes quando conta com heróis em separado do que quando os tenta juntar a todos num único projeto. Mas vamos por partes.
“The Flash” – História
Depois que Flash descobre que através da sua corrida super-rápida consegue voltar atrás no tempo. A primeira coisa que lhe veio imediatamente à cabeça, foi tentar salvar a sua mãe que fora assassinada. Como bónus, ainda tirar o seu pai da cadeia que estava acusado de um crime que não cometeu.
No entanto, é um ato que acaba por alterar o futuro, e por isso, Flash acaba preso numa realidade na qual o General Zod voltou para aniquilar tudo e todos. Uma situação complicada, visto que nesta realidade alternativa não existe Super-Homem.
“The Flash” – Elenco
Se há coisa que este filme não se pode queixar, é realmente da quantidade de estrelas de Hollywood que tivemos a oportunidade de ver aqui. Como Ezra Miller, Michael Keaton, Ben Affleck, Sasha Calle, Kiersey Clemons, Michael Shannon e até mesmo Maribel Verdú.
No entanto, para além disso tivemos ainda participações especiais de atores que interpretaram os vários super-homens ao longo do tempo. Como foi por exemplo o caso de Nicolas Cage ou até mesmo de Michael Keaton. Porém, as coisas não parecem ter corrido assim muito bem nesse aspeto.
“The Flash” – Erros de gravação e CGI exagerado
Portanto, se há aspeto negativo neste projeto, é realmente o uso excessivo da computação gráfica. Afinal de contas, era óbvio que era necessário que o CGI acabasse utilizado em força, e fomos avisados que isso ira acontecer. Mas ninguém nos disse que o projeto iria parecer em algumas partes um vídeo jogo lançado em plenos anos 90.
Para além disso, temos ainda de realçar as cenas em que o Flash salva os bebés de cair de um hospital em ruínas e ainda o aparecimento dos vários atores que interpretaram a personagem super-homem. Isto porque, os efeitos especiais e a computação gráfica estão tão maus… Que parece que contrataram manequins da Zara para fazer aquelas cenas.
Bonecos sem expressão alguma.
“The Flash” – Pontos positivos
Algo que notámos e que realmente tornou o projeto bem mais leve, acabou por ser a parte da comédia. Isto porque, Ezra Miller esteve muito bem no papel e levou a cabo algumas das cenas mais cómicas do projeto. Eu por exemplo dei por mim a rir à gargalhada no meio do cinema. Tudo isto ficou muito bem entrelaçado com os picos de ação a que fomos tendo direito ao longo de todo o filme.
“The Flash” – Cena dos pós créditos
Algo pelo qual sempre esperamos tanto nos filmes da Marvel como na DC, e que é religioso, é sem dúvida nenhuma as cenas dos pós créditos.
Afinal de contas, aturamos todos os agradecimentos que é uma verdadeira seca, e quase passamos o cabo das tormentas. No entanto, no caso de Flash temos a dizer-lhe que não vale minimamente a pena. Isto porque a cena apresentada não faz o menor sentido e não contribui em nada para o desenrolar de projetos futuros. Achamos que foi apenas uma maneira de introduzir o Aquaman no filme…
Em suma, tal como mencionámos no título, o filme consegue estar bom e mau ao mesmo tempo. Apresenta cenas de muito boa qualidade mas por outro lado peca em algumas cenas mal produzidas.
Se tivéssemos que lhe dar uma nota penso que seria “dó”, ou um 6/10 que é exatamente a mesma coisa.
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