Resident Evil 4 VR – Bem, como se costuma dizer, não me posso queixar quando me dão mais que apenas uma coisa boa! Porém, antes de entrar nesta segunda parte da review, podem seguir este link para ficarem a saber a minha opinião sobre a versão original (remake) deste jogo.
Resident Evil 4 VR: Um exemplo daquilo que devia ser o VR!
Portanto, será que faz sentido fazer uma “review” a um modo bónus de um jogo que já saiu há uma catrefada de meses? Provavelmente não, mas isso nunca me impediu, e como já deve ter percebido, estamos cá para fazer júz à minha teimosia.
Para quê esta “review”? Bem, Resident Evil 4 foi basicamente o meu jogo de 2023, não só por ter recriado com amor e carinho o RE4 original (que é um dos meus jogos favoritos), mas por ser realmente uma experiência de Horror/Ação espetacular.
Uma experiência que apenas ficou melhor com o acréscimo de uma versão VR neste Remake. Incrível, porque a Capcom já tinha mostrado o potencial desta combinação com o modo VR do Resident Evil Village que foi um lauch title do PSVR2.
Escusado será dizer que antes de meter os mãos “no modo extra”, todos os dias abria o Google para ver se já havia uma data de lançamento definitiva para a versão VR, tal era o meu hype para matar Ganados em realidade virtual.
Um entusiasmo que foi bem correspondido, visto que posso dizer sem qualquer dificuldade, e sem sombra de dúvida, que o RE4 Remake VR é a derradeira forma de jogar este jogo para quem tem o PSVR2 (o modo é gratuito para quem comprou a versão normal, o que foi uma atitude de valor por parte da Capcom)!
Porquê?
Simples! A Capcom conseguiu reunir quase todas as condições necessárias para criar uma experiência VR que, para além de divertida, respeita o facto de muitos de nós sofrermos de enjoo VR.
Assim, desde opções para mudar a visão de túnel quando andamos, ao facto de quando existem animações mais complexas (como os pontapés rotativos do Leon), a câmara fica fixa, etc…
Para mim, a única opção em falha é mesmo conseguir movimentar o Leon através de “teletransporte” em vez de movimento em tempo real.
Entretanto, no que toca ao gameplay, este é fluído e a forma como trocamos de arma está extremamente bem pensada. Basicamente cada ombro, cada lado da anca e cada peitoral tem um slot de onde podemos puxar uma arma do nosso arsenal.
Na vida real seria um bocado complicado carregar centenas de quilos em equipamento enquanto faço saltos mortais, mas em VR é altamente satisfatório arrumar a minha sniper no ombro esquerdo e sacar uma RPG do ombro direito para acabar com um boss. É quase magia!
Como é óbvio, o mesmo se aplica às pistolas, SMG e até à faca de combate. Porém, temos de salientar que o layout já depende da sua preferência como agente secreto ao serviço do presidente dos EUA.
O VR resolve o maior problema de RE4 Remake!
Algo pelo qual o RE4 original foi criticado terá sido o fact de perder um pouco o elemento de terror pela qual a série era conhecida.
Felizmente o facto de jogarmos em VR acaba por resolver até esse problema! Isto porque em VR e com som surround, basta ouvirmos a respiração pesada de um Regenerator no escuro para passarmos de agente secreto.. A… Bem… Alguém que tem de ir mudar a fralda.
Em suma, se tem o Resident Evil 4 Remake e um PSVR2, digo-lhe que vale mesmo a pena voltar a jogar desta forma. Se apenas tem um PSVR2 e ficou curioso… Aconselho-o então a ir à shop, comprar o RE4 Remake e divertir-se à brava nesta aldeia espanhola infetada pelas “Plagas”!
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