Muito se tem falado do direito à reparação de tudo aquilo que é tecnologia, permitindo às casas de reparação acesso a componentes oficiais, ou, se quiser, a possibilidade de reparar os seus aparelhos em casa, graças a kits de reparação vendidos pelas próprias marcas.
Pois bem, rumo a este futuro, graças a nova regulamentação Europeia, as fabricantes vão ter de passar a ter stock de componentes durante muito mais tempo do que aquilo que é normal, até um máximo de 10 anos.
Além disto, a EU também quer que as fabricantes reparem os produtos, em vez de os trocarem por outros novos. A ideia é tornar toda a indústria mais verde, mais sustentável, e se possível, mais barata. É o início de muita mudança!
Reparação de Tecnologia vai mudar, e bem, na Europa!
Portanto, de forma muito resumida, uma nova diretiva da União Europeia quer que todas as fabricantes de hardware da região comecem a reparar os seus produtos até um máximo de 10 anos. Estamos assim a falar de um suporte muito mais alargado face ao atual, de forma a reduzir o atual desperdício, que por vezes implica atirar produtos para o lixo, apenas porque um pequeno componente deixou de funcionar.
Aqui não estamos a falar apenas de smartphones, tablets, ou portáteis. Estamos a falar de todo o tipo de produto, onde temos até de incluir eletrodomésticos. Porém, nem todos os produtos eletrónicos vão ter componentes ‘extra’ durante 10 anos, alguns destes ficam pelos 5 anos, dependendo da gama de preço onde se insere.
Porém, toda esta diretiva tem alguns pontos que poderão assustar os consumidores a médio/longo prazo. Sabe qual é? É o custo da reparação! Afinal de contas, se o custo de reparação for superior ao custo de um produto rigorosamente nova, então… Tudo isto foi pura e simplesmente inútil! Porque nenhum consumidor, mesmo os mais preocupados com a sustentabilidade, vão preferir arranjar algo, se for muito mais caro.
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