Como deve saber, existem várias novas regras prontas a entrar no mundo mobile, que obrigam as fabricantes a fazer com que os smartphones fiquem muito mais fáceis de reparar, se possível, sem ser necessário ir a um reparador autorizado.
Além disso, também começa também a existir alguma exigência em novos e renovados esforços no suporte via software, especialmente no lado das atualizações, para garantir que os smartphones duram muito mais tempo nas mãos dos consumidores, com funcionalidades modernas, e claro, toda a segurança possível.
Medidas louváveis que vão de facto mudar o mercado. Porém, vai ter aspetos negativos! Isto é especialmente verdade no lado das gamas baixas e gamas médias.
Regras Europeias vão acabar com os smartphones baratos!
Portanto, tornar os smartphones mais amigos da reparação, significa que as fabricantes vão ter de mudar quase por completo a forma como desenham e desenvolvem um smartphone. Além disso, também vai obrigar à produção de muitas peças extra, durante mais tempo, que por sua vez podem nunca vir a ser vendidas.
Talvez mais importante que isso, com uma obrigação de suporte no lado do software, as fabricantes também vão ser obrigadas a manter equipas durante mais tempo, ou a sobrecarregá-las com trabalho.
Tudo isto significa mais custos, que claro está, como sempre, vão ser passados para os consumidores.
Mas… Faz sentido para todos os telemóveis?
Ter peças para reparação, bem como suporte prolongado via software, pode fazer sentido para smartphone Premium a começar nos 600€ ou 700€. Até porque, hoje em dia, é realmente possível manter uma máquinas destas durante 3, 4 ou até mais anos.
Mas, um smartphone de gama baixa a custar 200€? Pah… Não.
Aliás, toda esta estratégia vai acabar por fazer com que estes aparelhos BBB (Bons, Bonitos e Baratos) comecem a ficar cada vez mais raros. Esta é uma retórica que já se começa a ouvir nos corredores da MWC, por parte de alguns representantes de marcas muito importantes.
É uma pena!
Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? Já tinha feito contas à vida neste sentido? Tinha ideia do impacto de tudo isto no mercado mundial? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.