Hoje em dia, qualquer pessoa tem uma ou mais televisões em casa, tem uma gaveta cheia de telemóveis ou smartphones, vários relógios inteligentes, earbuds, auscultadores, etc… Ou seja, hoje em dia, é extremamente fácil meter as mãos em tecnologia! É tão fácil, que apesar de todos os esforços, a reciclagem não tem como acompanhar o ritmo de compra e abandono de produtos.
Reciclagem eletrónica está a perder 5 a 0 ao intervalo.
Portanto, segundo um novo relatório das Nações Unidas, o ritmo de produção e aquisição de aparelhos eletrónicos é muito superior ao número de produtos reciclados durante um ano. Produtos descartados, que acabam quase sempre por ter o seu destino final em lixeiras, sem qualquer reaproveitamento de materiais.
Parece mau? Vai ficar pior!
Caso não saiba, a quantidade de lixo eletrónico está a aumentar a uma taxa de 2.6 milhões de toneladas por ano. Em números mais paláveis, em 2022, foram produzidos 62 milhões de toneladas de lixo eletrónico, um número que deverá subir para as 82 milhões de toneladas em 2030.
Curiosamente, o lixo eletrónico ainda não conta com os componentes do mundo automóvel, por isso, os números reais são na realidade bastante piores, e vão piorar ainda mais à medida que o automóvel elétrico se massifica na grande maioria dos mercados.
As taxas de criação e reciclagem de resíduos electrónicos variam em todo o mundo.
A Europa é o continente que mais produz, com 17.6 kg per capita, enquanto no Continente Americano este número é de 14,1 kg. No entanto, a taxa de recolha e reciclagem formal da Europa é de 42,8%. Isto enquanto na Oceânia é de 41,4%, na América é de 30%, na Ásia é de 11,8% e em África é de apenas 0,7%.
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