Isto parece uma piada, mas não é. As redes sociais estão a ser inundadas de vídeos de fabricantes chineses a mostrar toda a verdade. Ou seja, como é feita a grande maioria dos produtos que tanto sucesso fazem no mercado norte-americano ou europeu. Mais concretamente, como são feitos na China, enviados para linhas Europeias ou Americanas onde basicamente se metem alguns detalhes, e por fim levam um multiplicador em cima para serem vendidos por milhares de dólares.
Aliás, por vezes até se oferecem para vender estes mesmos produtos a preços extremamente aliciantes.
Algo normal, porque muitos destes produtos, originalmente pensados para o mercado norte-americano, já não chegam ao destino. Ou seja, de forma muito resumida, a China disse: “Ah é? Não podemos vender nos Estados Unidos? Então agarra aí a minha cerveja!”
Quer tudo mais barato? A China acabou de virar o jogo!
@liadiuxni1112 Replying to @Hey Girl The manufacturers are the GOAT right now 😂 #china #manufacturing #smallbusiness
As tarifas tiveram uma pausa de 90 dias, mas, caso não saibas, a China ficou de fora. Desta região, as únicas isenções estão no lado da tecnologia. Por isso, há de facto toneladas de produtos que não têm para onde ir.
E como as regras mudaram a meio do jogo, o mercado chinês parece ter escolhido a violência. Basta dar uma voltinha ao TikTok para perceber a quantidade quase absurda de fábricas a tentar vender parte do seu stock… a quem quiser comprar.
@rosie.sportswear Check out these websites from your business by sourcing China#creatorsearchinsights #sourcingagent #alibaba#directfactory #business #sourcingtips #rosiesourcing #rosiesportswear #sourcingfromchina #factory
Estamos a descobrir sites que ninguém sabia que existiam, capazes de vender sapatilhas de marca, smartphones, portáteis, etc. Tudo igual ao original – ou pelo menos parecido. É quase inacreditável. Mas… também faz todo o sentido. Afinal de contas, a China é a fábrica do mundo. Se não pode vender para os Estados Unidos, tem de vender para alguém.
Em suma, isto serve como uma oportunidade de negócio, ao mesmo tempo que se “atira uma pedra” ao lado norte-americano da coisa. Um lado que agora não quer, mas que durante anos dependeu da China para alimentar o seu mercado com (muito) lucro à mistura.
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