Recentemente, a China optou por ter mão pesada no mercado dos videojogos. É que este país enfrentou um aumento monumental de casos relacionados com a dependência de jogos, especialmente entre adolescentes. E como surge o jogar como profissão?
É que se falava de um número superior a 24 milhões de crianças afetadas!
Para além do próprio vício em si, o governo chinês falava de outra consequência. Um mal aliás de que muitos sofremos, especialmente quando passamos largas horas ao computadores: – a miopia!
Ora depois de algumas proibições, tudo parece ter funcionado.
É que o governo chinês vai reconhecer o jogar como uma profissão oficial.
Esta é a mais recente de uma série de medidas destinadas a reativar o setor de jogos do país. Lembramos que houve um período de “congelamento” de nove meses em que a entrada de novos jogos não era aprovada.
Assim, a Autoridade de Testes de Perícia de Ocupação (OSTA) da China divulgou esta novidade, ao mesmo tempo que apresentou uma lista de novos cargos.
Jogar como profissão: novas áreas de trabalho na China
Os novos títulos de trabalho abrangem uma variedade de áreas. Da inteligência artificial (IA) à Internet das coisas (IoT). Além disso, os engenheiros de computação na cloud, analistas de big data e jogadores profissionais também estão referenciados como cargos.
Esta medida chega pouco tempo depois do Governo ter dado início à aprovação de novos videojogos, novamente em dezembro do ano passado.
Atualmente, o regulador de radiodifusão da China emitiu quatro lotes de licenças de videojogos no mês passado, totalizando quase novos 260 títulos.
Entretanto e de acordo com a OSTA (Occupation Skill Testing Authority) da China, os futuros jogadores profissionais, também conhecidos como e-sports players, vão participar em competições de jogos, vão trabalhar como parceiros de treino, fornecerão análise de dados para o setor e também irão criar novos jogos.
Outro título de trabalho que foi registado é o operador de jogos profissional. Envolve a comercialização de jogos novos e existentes.
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