Os bons velhos tempos em que ia a uma qualquer loja com os seus pais ou avós, procurava um jogo na prateleira, ia tentar impingir a canção do malandro a alguém para o comprar, e finalmente levava-o para casa de forma a aproveitá-lo ao máximo… Bem… São tempos que estão longe e provavelmente já não voltam.
Aliás, até na Steam, uma das maiores plataformas de venda de jogos à face da terra, já temos um aviso que já não está a comprar jogos. Está sim a comprar licenças. O que significa isto?
Quando compra um jogo… Ele é mesmo seu!?
Portanto, antigamente, comprava um jogo, tinha a disquete, o cartucho, ou o CD, e como tal era dono de algo físico e tangível. Sendo exatamente por isso que ainda pode pegar num qualquer jogo dessa época, e jogar sem qualquer problema, desde que tenha a plataforma para o fazer. Pois… Hoje em dia já não é bem assim.
Você já não é dono dos jogos que compra online. É dono de uma licença de utilização. Pois, é mesmo só isso.
É exatamente por isso que a Steam mudou a forma como trata as vendas na sua plataforma. Sendo assim uma das primeiras grandes empresas no mercado a admitir que você já não é dono dos jogos que compra na plataforma.
Ou seja, quando compra um jogo na Steam, ou em qualquer outra plataforma similar, está apenas a “alugar” o jogo a longo prazo. Tal e qual como fazia nos velhos tempos dos clubes de vídeo.
Ora leia o que aparece agora no carrinho da Steam:
- “A compra de um produto digital garante uma licença de utilização na Steam.”
Porquê esta clarificação? Bem, a lei está a mudar, e obriga agora a uma maior transparência por parte das empresas. Os mercados digitais têm de clarificar que os consumidores não são donos dos jogos, séries, eBooks ou filmes que compram.
O que muda?
Nada, isto é apenas uma clarificação. Não muda nada.
Mas, como é claro, isto serve para dizer alto e bom som que os jogos, ou outro tipo de conteúdo multimédia que compra, têm um ciclo finito de vida. Pode desaparecer da plataforma, pode ter os seus servidores encerrados, etc… O que claro está, nos faz pensar… Estamos a pagar preços cada vez mais altos por “alugueres”?
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