Como deve saber, a Qualcomm decidiu apostar forte no mundo dos portáteis, com processadores próprios baseados na arquitetura ARM (Snapdragon X Elite e Snapdragon X Plus).
O impacto inicial foi muito parecido ao da Apple com os seus próprios processadores ARM (Apple Silicon), porém, depois de vários meses de mercado em cima, o impacto a médio-longo prazo não é de todo incrível.
Qualcomm tem de baixar preços. Caso contrário… Esqueça os portáteis!
Portanto, como deve saber, a Qualcomm já foi capaz de lançar dois SoC para o mundo dos computadores portáteis baseados no ecossistema Windows.
Estamos a falar dos processadores Snapdragon X Elite e Snapdragon X Plus, que além de elevados níveis de performance, são compatíveis com o programa Copilot+ da Microsoft, e claro, oferecem autonomias nunca antes vistas no mundo dos portáteis Windows.
Mas, no lado das vendas, apesar do facto de a Qualcomm até ter conseguido parcerias extremamente interessantes (ASUS, Lenovo, Acer, Samsung, Dell, etc…), tudo acabou por ficar pelas 720 mil unidades enviadas para as lojas.
- Nota: Atenção que são unidades enviadas para as lojas. Não significa unidades vendidas.
Dito isto, 720 mil unidades significa cerca de 0.8% da quota de mercado total dentro do mundo dos portáteis. O que claro está… É irrisório no grande esquema das coisas. Especialmente quando a nova moda da Inteligência Artificial até está a ser capaz de convencer os consumidores!
Qual é o problema?
São vários na realidade. A Qualcomm oferece um pacote interessante, mas com problemas graves.
Além do facto de a arquitetura ARM ainda ter problemas sérios com a compatibilidade de software, o preço destes portáteis não é apelativo o suficiente para convencer os consumidores.
Isto já para não falar de que a Qualcomm ainda não tem qualquer nome no lado dos portáteis ao lado da AMD e Intel, ou até da Apple.
Em suma, é preciso fazer mais e melhor.
Solução?
Entretanto, já existem planos para lançar processadores mais baratos, o que por sua vez deverá influenciar o preço dos portáteis. Porém, depois de um primeiro impacto “fraco”, é impossível saber se as parcerias que a Qualcomm conseguiu se irão manter.
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