O aumento de performance da nova geração de smartphones Android está quase sempre dependente da evolução que o mundo do hardware é capaz de oferecer, mais concretamente, está de mãos dadas com aquilo que a Qualcomm e MediaTek são capazes de oferecer às fabricantes de smartphones.
Dito isto, o novo Snapdragon 8 Gen4 da Qualcomm já vai ser produzido nas linhas de 3nm da TSMC, e pelos vistos, tem outras surpresas que têm como grande objetivo conseguir ultrapassar aquilo que a Apple tem para meter dentro do iPhone.
Qualcomm quer Android mais rápido que qualquer iPhone!
Portanto, segundo tudo aquilo que já tinha chegado à Internet, o Snapdragon 8 Gen4 está finalizado desde Abril, com uma frequência de funcionamento à volta dos 4 GHz. No entanto, depois do lançamento do SoC M4 da Apple, e posterior medo de que algumas inovações deste SoC cheguem ao A18 que vai dar vida ao iPhone 16 Pro, a Qualcomm decidiu fazer alguns toques de última hora.
O objetivo é mudar um pouco o design do chip, e tentar chegar à frequência de 4.26 GHz. Segundo as expetativas da Qualcomm, isto vai fazer com que o novo SoC, que deverá dar vida a toda a nova geração Android, fique por cima dos novos A18 e A18 Pro da Apple.
Dito tudo isto, estas mudanças de última hora não parecem afetar a calendarização da Qualcomm. O Snapdragon 8 Gen4 vai continuar a chegar ao mercado em Outubro. Por isso, todos os aparelhos já planeados deverão chegar às prateleiras ainda em Outubro, Novembro ou Dezembro. Sim, como dissemos no passado, a nova geração de smartphones Android vai chegar ao mercado mais cedo. (Porém, a gigante Samsung continua com planos de lançamento apontados para Janeiro).
Em suma, o Snapdragon 8 Gen4, agora baseado nas linnhas de 3nm da TSMC, e tendo um cluster “2+6”, vai ser um SoC muito interessante. Porém, sem suporte às instruções ARMv9, e sem SME (Scalable Matrix Extension). Que existem no SoC M4 e devem também fazer parte do “pacote” dos novos A18 e A18 Pro… É provável que a Qualcomm deixe alguma performance em cima da mesa.
Entretanto, este aumento de frequência e de performance vai com toda a certeza aumentar os requisitos de refrigeração, e claro, de consumo de energia. Vai depender das fabricantes controlar este “monstro”.
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