A PlayStation 5 já tem dois anos de mercado, e está finalmente a ganhar um nível de produção capaz de ir encontro à incessante procura por parte dos jogadores. Mas, agora, está na hora de começar a olhar para o que vem a seguir, ou seja, o PSVR 2, que pelos vistos, tem tudo para partir o mercado de VR, tanto ao nível da performance, como também no campo da acessibilidade.
Afinal de contas, temos um capacete de VR a sério, com especificações de topo, a um preço muito mais em conta face ao que já existe no mercado. Claro que precisa de ter a consola para o utilizar… Mas, quem quer jogar num PSVR 2, já deveria querer a consola de qualquer das formas.
Dito tudo isto, depois de vários anúncios, temos agora mais alguns detalhes para investigar. Desta vez, internamente.
PSVR 2 vai ter 3 processadores especiais e proprietários
Portanto, o PSVR 2 é mais caro que a própria PS5, mas existem razões para isso. Afinal de contas, além de todas as especificações, e especificidades já conhecidas, a Sony revelou agora que adicionou 3 processadores ao PSVR 2, de forma a melhorar o desempenho, e diminuir a latência.
Curiosamente, parece que estes chips foram produzidos pela MediaTek, uma fabricante muito importante no mundo Android, e que caso não saiba, anda a tentar pisar os calos à gigantesca Qualcomm. Aliás, o SoC Android mais rápido de 2022 pertenceu sempre à Qualcomm.
Para que servem estes chips ‘especiais’?
Pois bem, o PSVR 2 vai utilizar a PS5 para renderizar os jogos nos ecrãs do capacete. Por isso, estes chips deverão servir para controlar funcionalidades únicas do aparelho, como a monitorização do movimento da cabeça, ou dos olhos, feedback háptico, etc… Além disto, vão também estar ocupados em controlar a latência, ou até o consumo de energia.
É cada vez mais óbvio que o PSVR 2 é um upgrade de luxo face ao primeiro PSVR. Sim, também é mais caro, como já disse várias vezes, é impossível comer lagosta ao preço de um menu euro poupança do McDonalds! A qualidade tem de ser paga.