Como deve saber, muito graças à pandemia (mas não só!), e consequente aumento da procura por aparelhos eletrónicos, passámos por uma crise de produção de chips, que claro está, resultou num aumento de preços em todas as gamas de produtos da indústria ‘tech’, nestes últimos 2 anos.
Aliás, os aumentos ainda nem sequer terminaram, visto que a TSMC está agora a aproveitar o seu domÃnio e vantagens tecnológicas, para pedir mais dinheiro à s suas principais parceiras, ao mesmo tempo que também requer pagamentos mais cedo do que aquilo que é habitual. O que claro, como deve imaginar, deverá resultar em novos aumentos, em quase todos os produtos, em 2022 e 2023! (Os aumentos de preço no lado da produção, passam sempre, ou pelo menos quase sempre, para o consumidor…)
Contudo, não vale a pena entrar já em desespero! Esta escalada de preços já tem fim à vista, e não, não estamos a falar de uma normalização no campo da produção. A maneira como os chips são feitos, vai mudar.
Processadores super caros? Isso está prestes a mudar!
Portanto, caso não saiba, a situação que deu origem à crise de produção de chips, que ainda anda a fazer das suas, não se deveu apenas à pandemia. A culpa também está um pouco na evolução incrÃvel do mundo da tecnologia. Ao fim ao cabo, já não estamos apenas a falar de portáteis, placas gráficas, smartphones, ou TVs… O IoT (Internet of Things) é cada vez maior, o que claro está, significa ‘biliões’ de novos aparelhos, a chegar a casa dos consumidores todos os anos.
Afinal, mesmo que menos complexos, todos estes aparelhos IoT precisam de chips, daà tudo ter rebentado em 2020 e 2021. Sendo uma situação que até está a dificultar o crescimento desta área, tal é o exagero do preço da produção de chips nos tempos que correm.
Por isso, é preciso arranjar uma solução que permite produzir um número simplesmente esmagador de chips, de forma rápida, a um preço extremamente baixo! Felizmente, esta solução já existe. Estamos a falar dos chips Flexicore!
Resumidamente, a forma como se desenham, e se produzem chips, é demasiado complexa e cara para um escalonamento, e evolução séria, da indústria. Por isso, é preciso olhar para o plástico, e claro, para designs bastante mais simples, e flexÃveis.
É aqui que entram os chips Flexicore, com um número de transistores muito mais baixo, e lógica significativamente menos complexa (4-bit e 8-bit, em vez de 16-bit ou 32-bit).
O que significa isto em termos de performance? Bem, nas primeiras amostras de processadores Flexicore, foi possÃvel alcançar uma performance muito similar a de um Intel 4004, isto, ao mesmo tempo que o chip custou menos de 1 cêntimo a produzir.
Obviamente que ainda existe muito trabalho a ser feito, com a equipa de desenvolvimento a tentar adaptar este tipo de chip às mais variadas situações e casos de uso. Afinal, a ideia aqui não é criar um chip poderoso, capaz de fazer tudo. Mas sim algo mais especializado, mais simples, mais eficaz, e eficiente, para um número pré-definido de tarefas.
Tudo isto deverá resultar num mundo tecnológico menos complexo, e acima de tudo, mais barato. Com os processos de produção mais avançados a ficarem reservados para os componentes que realmente necessitam de toda a complexidade que a TSMC, Intel e Samsung, são capazes de oferecer. Consegue imaginar comprar uma banana, e esta vir com um chip integrado? Para passar na caixa do supermercado, sem ter de pagar no momento? É o futuro!
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